Como funciona a alocação de ativos?
Com funciona a alocação de ativos? O mercado financeiro é um dos sectores mais versáteis, ecléticos e variados, com uma oferta de instrumentos e estratégia extremamente vasta. Investidores e empresários de todo o mundo estudam e analisam o mercado e esses instrumentos, com o objectivo de mitigarem os riscos e maximizarem as possibilidades de rendimento das poupanças investidas.
Todos os instrumentos financeiros têm características próprias, mas apenas um deles combina todas as alternativas em uma só. Chama-se Alocação de Activos e é uma ferramenta financeira que tem crescido nos últimos anos, conquistando cada vez mais adeptos entre investidores e empresários, pela forma tolerante como age em relação ao risco e pelo horizonte temporal do investimento.
Como funciona a alocação de ativos?
Mais do que um instrumento financeiro, a alocação de activos é uma estratégia de investimento, que tem como objectivo principal maximizar e potenciar o retorno e mitigar os riscos associados, assente numa óptica de diversificação do portfólio. Assim, o investidor deve criar uma carteira com activos de diferente natureza, de forma a ficar balanceada e equilibrada entre risco e retorno.
Os activos a escolher podem ser de qualquer natureza, como ações, matérias-primas ou moedas estrangeiras. A ideia é que estes não estejam relacionados, para terem desempenhos independentes entre elas. Assim, isso significa que se determinado activo desvalorizar, a volatilidade do mercado não atinge a estabilidade da sua carteira de activos.
Vantagens
Os especialistas do mercado financeiro apontam vários benefícios para o investimento na Alocação de Activos, mas existe um que salta logo à vista quando abordamos essas vantagens. É a diversificação da carteira de activos, que possibilita imediatamente uma redução exponencial dos riscos, um dos factores mais importantes do investimento no mercado financeiro.
Outro dos principais benefícios em investir na Alocação de Activos prende-se com a durabilidade, já que esta é uma estratégia a longo prazo, com custos reduzidos. Isso deve-se ao facto de incluir poucas operações ao longo do tempo, o que reduz consideravelmente os custos operacionais, mais as respectivas comissões, o que encarece muitas vezes os instrumentos financeiros.
Finalmente, mas não menos importante, a Alocação de Activos dá uma maior liberdade ao investidor, permitindo-lhe definir ele próprio a regularidade dos seus aportes. O facto de poder intervir no mercado com uma periodicidade mensal ou anual é extremamente importante para a estratégia de qualquer empresário, permitindo-lhe igualmente gerir o stress e a ansiedade de outra forma, o que traz consequentes benefícios para a sua vida pessoal e bem-estar psicológico.
Alocação de ativos: estratégias
Os especialistas identificam seis estratégias para a Alocação de Activos. A mais comum de todas é a alocação estratégica de activos, sendo simultaneamente a mais simples. Isso deve-se ao facto de ser uma estratégia estática por natureza, que não exige realocação de activos. É, por isso mesmo, uma estratégia a longo prazo, ideal para quem não quer perder muito tempo com isso.
Outra estratégia é a de ponderação constante e não é muito diferente da anterior, se bem que é ligeiramente mais activa. É que nesta estratégia o investidor deve proceder a pequenos ajustes cirúrgicos da sua carteira de activos com alguma periodicidade, numa oscilação nunca superior a 5 por cento.
A alocação táctica de activos é bem mais flexível do que as anteriores e pretende combinar uma estratégia a longo prazo com outra a curto prazo. Ou seja, o objectivo passa por combinar activos a longo prazo com outros focados a curto prazo. Ou seja, é uma estratégia reactiva, que pretende aproveitar as boas oportunidades oferecidas pelo mercado, ao mesmo tempo que tem uma parte focada no longo prazo.
A estratégia dinâmica é, como o próprio nome indica, uma estratégia bem activa, que defende que o investidor deve realocar o seu portfólio de activos sempre que houver mudanças do mercado que o justifiquem. São estratégias seguidas por investidores mais profissionais, mais atentos e focados no mercado e com um grande conhecimento acumulado de como este se comporta.
Para quem prefere arriscar menos, a estratégia de alocação de activos segurada é a recomendada. Ela pretende mitigar os riscos e as perdas de uma determinada carteira de ativos, estabelecendo um limite em que, quando é atingido, obriga o investidor a realocar os activos em aplicações mais seguras.
Finalmente, menção para a estratégia integrada de realocação de activos, sendo provavelmente a mais equilibrada das seus. Garante um retorno pouco considerável, mas é também aquela que tem os riscos mais baixos. É assim uma estratégia conservadora, muito utilizada por investidores que começam a dar os primeiros passos neste sector e que ainda não dominam muito bem o mercado financeiro.
Artigos Relacionados




