Crédito à habitação: Saiba como escolher a melhor proposta
O número de campanhas de promoção tem aumentado, o que vem dificultar na hora de escolher a melhor opção. Conheça as quatro dicas de ouro para conseguir poupar dinheiro com o seu crédito à habitação.
Crédito à habitação: Não olhe apenas para o spread
Um crédito com um spread mais baixo não quer dizer que esse seja necessariamente a melhor proposta para si. Na hora de escolher, deve ter em atenção também os restantes custos com comissões, impostos, seguros exigidos e outros encargos, que somados vão fazer aumentar a sua fatura.
Posto isto, deve ter em conta a TAEG (a taxa anual de encargos efetiva global) e o MTIC (a quantia total imputada ao consumidor), que quanto mais baixos forem, menos custos trarão para os clientes. Atenção às propostas de aquisição de outros produtos
Várias instituições de crédito oferecem aos clientes um crédito com um spread mais baixo, caso aceite adquirir outros produtos, como cartões de débito ou de crédito. No entanto, estas “vendas associadas facultativas” podem ter também custos acrescidos para si.
Por isso, deve informar-se junto da instituição de crédito sobre os benefícios e os custos da aquisição conjunta de outros produtos financeiros e o custo que estes terão antes de assinar alguma coisa. Tenha também em mente que poderá mais tarde desistir dos produtos que adquiriu e, durante a vigência do contrato de crédito, a instituição de crédito não pode aumentar o spread após um ano.
Créditos com prazos mais longos são sinónimo de mais dinheiro
Deve ter também em atenção o prazo do empréstimo que pedir. Crédito com prazos mais longos têm à partida prestações mais baixas do que um crédito com prazo mais curto. Mas são geralmente mais caro, tendo em conta que a amortização de capital é mais lenta e paga mais juros por esse crédito.
Taxa de juro: variável, fixa ou mista?
Outro aspeto a ter em conta é a taxa de juro que lhe é oferecida. Num crédito de taxa variável, a taxa de juro varia ao longo do prazo do empréstimo, consoante as alterações do indexante (por exemplo, a Euribor), tendo em conta que a taxa de juro é a soma do indexante e do spread. Quer isto dizer, que o valor da prestação a pagar à instituição bancária pode subir ou descer ao longo do empréstimo.
Um crédito de taxa de juro fixa permite-lhe conhecer os encargos com o empréstimo, tendo em conta que o valor da prestação será sempre o mesmo. No entanto, como o cliente não está exposto ao risco de variação da taxa de juro, esta é geralmente superior à praticada num empréstimo idêntico a taxa de juro variável. Já nos empréstimos a taxa de juro mista, o contrato tem um período em que a taxa é fixa, seguido de um período em que a taxa é variável.