Como escolher um fundo de investimento?
Como escolher um fundo de investimento? Se decidimos canalizar as nossas economias a um fundo de investimento, o primeiro passo que temos de tomar é em que fundos devemos investir. Para isso é necessário saber qual a nossa aversão ou predisposição ao risco como o nosso horizonte temporal.
Como escolher um fundo de investimento?
Se investir com base a um horizonte de 20 anos pode tomar mais riscos se retirar esse mesmo dinheiro daqui a 5 anos e enviar o seu filho para a Universidade. Com este objetivo quase todas as instituições dispõe de questionários úteis para enquadrar os investimentos. Seja sincero e honre-se a si mesmo e não se deixe levar pela euforia ou depressão do momento na hora de responder.
Existem imensos rankings, fórmulas e estatísticas para enquadrar a rentabilidade dos fundos, mas nada é mais sincero do que a prova do algodão. Para isso os passos a seguir são estes:
Tips para escolher um fundo de investimento
1- Leia a política de investidores do fundo para saber de onde se pode investir e que instrumentos pode usar para materializar o investimento. Pergunte se não entende nada.
2- Verifique a história dos últimos cinco anos do fundo e compare a sua evolução com a do mercado. Depois de cada caída, observe que o mercado recupera o máximo anterior e compare a evolução do fundo entre as duas datas. Se o valor líquido do fundo é superior e sobe mais que o mercado, o gestor trabalhou bem e gerou-lhe beneficio. É muito simples, mas funciona.
3- Obtenha informação do lugar que ocupa o seu fundo no ranking de rentabilidade do seu sector de mercado no último ano, nos últimos três e nos últimos cinco. Escolha sempre um fundo que esteja nos últimos três casos no primeiro quarto (entre 25% dos melhores ) e que siga a ser gerido pelo mesmo gestor. Como é costume dizer-se a sorte, pode ter-se um ano, mas não em três ou cinco consecutivos.
Outros elementos a ter em conta e relacionados com os pontos anteriores são:
4- Escolha um fundo em que a comissão de gestão esteja ligada à rentabilidade. É o que se denomina comissão de êxito, bom para obter uma determinada rentabilidade absoluta, bom porque obtém maior rentabilidade do que o “benmach” o indice de referência. O Gestor faz bem o seu trabalho e ganha o saldo.
5- Por outro lado, se não acredita que existam os Figos, Zidanes, ou Ronaldos, da gestão, escolha um fundo indiciado que replique um mercado que vocé que acredite que possa subir nos próximos anos. Neste caso não pague valores exorbitantes em comissões, ao gestor.
6- Tenha uma relação ativa com o gestor ou gestora.
Conheça o nome do gestor, seu historial, leia algum artigo do mesmo e assista a uma conferência… Transmite confiança?
Consegue entender porque compra umas e vende outras empresas? Entende o seu estilo de gestão? Tem o gestor o seu património investido no fundo? Cobra em função dos seus resultados? Já ganhou prémios?
Se conhece o gestor e a sua forma de atuar, dormirá mais tranquilo, confiará mais na sua gestão e aceitará os altos e baixos do mercado aproveitando as baixas para comprar mais ações. O Gestor é o maior ativo de uma empresa. Eles são os que conseguem rentabilidades que vão desde os 200% até aos 0%.
Terá a empresa um verdadeiro profissional como assessor financeiro fiscal para resolver todas as dúvidas nesta matéria? Tem um simulador fiscal? Encontre a proximidade e na era da Internet, esta encontra-se muito mais próxima do que possa parecer.
Mais tips a ter em conta para escolher un fundo de investimento
7- Nem no estrangeiro, nem o mais publicitado têm que ser necessariamente o melhor. O boca a boca, a idoneidade do investimento a tipologia do cliente e a compreensão correta do produto são a melhor publicidade. O “melhor” não necessita de autopromoções, nem de elogios baratos.
8- A menos que você e o seu gestor conheçam a evolução das moedas( não existe mercado mais difícil de prever) invistam unicamente em fundos denominados em euros.
9- Se investe em fundos mistos (renda variável e renda fixa) assegurasse que gere a renda fixa e que esta não inverta unicamente em mercados monetários( letras, notas…), pois estaria a pagar por uma gestão que não se realiza. Além disso, dada a fiscalidade de hoje em dia, não é aconselhável investir em fundos monetários já que existem as mesmas alternativas com menor custo, sobretudo em patrimónios pequenos.
10- Não invista em fundos de garantidos. Os fundos garantidos são a combinação de uma opção e renda fixa. Salvo raras ocasiões a única garantia é o que se encontra em cativeiro com a consequente cobrança de taxas.
Os 90% de ativos gerenciados por fundos garantidos estão em Espanha e França. Leia o interessante artigo sobre fundos garantidos” Fundos Garantidos: O que o Banco não disse “. É certo que se já participou num fundo deste tipo já se perguntou se a Bolsa, sobe porque sobe o seu fundo tão pouco?
11- Não invista uma elevada percentagem do seu património em fundos sectoriais nem emergentes. A volatilidade e o risco aumentam significativamente.
12- Evite os fundos de fundos, e assim evitará a duplicidade de comissões, pois em alguns casos, a gestora ou o banco depositário caiem, com a devolução de comissões que pertencem ao investidor.
13- Existem experimentações. As gestoras e os seus departamentos de marketing inventam novos produtos ou os mesmos com meras diferenças. Não compre um fundo ou uma gama de fundos novos. Espere que tenham cinco anos de vida e veja, como ultrapassaram as crises.
Conceitos importantes na escolha de um fundo de investimento
Conceitos Importantes | Ações a realizar |
Informar-se |
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Comparar |
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Analisar |
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Investir |
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Dicas para escolher um bom fundo de investimento
Todos querem saber qual é o melhor fundo de investimento para investir, mas esta é uma pergunta sem uma resposta correcta. É que isso é muito relativo e está sempre dependente de várias características, assim como dos objectivos e reais necessidades do investidor. Afinal de contas, não falamos de uma ciência exacta.
No entanto, existem vários conselhos que pode seguir para o auxiliar nessa decisão, ajudando-o a fazer a melhor escolha. Para isso, deve antes de mais adoptar uma postura sensata, séria e responsável, ao mesmo tempo que coloca a si própria três questões fundamentais. A primeira é se prefere investir com segurança ou com risco; depois, deve questionar-se até que ponto está disposto a correr esses riscos; e, finalmente, qual o seu limite de investimento.
Posto isso, vai perceber melhor como é que lida com o risco. É que esse é um facto fundamental para quem actua no mercado financeiro, uma vez que o segredo do sucesso está precisamente na capacidade de mitigar esses riscos associados. Ultrapassado esse ponto, surge a segunda dica importante: qual a consistência da rentabilidade possível?
É que não interessa correr riscos muito grandes, se depois o fundo de investimento não tem uma estratégia de rentabilidade consistente e solidificada. Isso leva-nos à terceira dica, sendo igualmente fundamental, e que passa por conferir todas as comissões exigidas pelo fundo. É que a maioria destes fundos têm custos associados extremamente elevados, que acabam por afectar de forma decisiva o lucro final. Por isso, não se esqueça de incluir nas suas contas as comissões cobradas pelo fundo e pelo respectivo gestor.
Finalmente, mas não menos importante, aconselha-se a optar por uma carteira de activos diversificada. Isto permite diminuir os riscos do seu fundo de investimento, consolidando-o a médio e longo prazo. Ou seja, com um portfólio diversificado estará mais a salvo das flutuações constantes de um mercado que é, acima de tudo, bastante volátil.
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