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Ser trabalhador independente é um desafio, mas, cada vez mais, pode também ser a única alternativa para quem está há demasiado tempo no desemprego ou para quem quer tentar a sua sorte numa área diferente.

Perceba o que implica ser um trabalhador independente e conheça as vantagens e desvantagens deste regime.

Independente ou liberal?

Aliás, são vários os nomes dados a quem cria o seu próprio posto de trabalho ou atua como freelancer. Este é, precisamente, um dos nomes que identifica estes profissionais… liberais, também conhecidos como empresários em nome individual, prestadores de serviços a recibos verdes ou, simplesmente, trabalhadores independentes.

A principal característica deste regime é o facto dos trabalhadores terem a liberdade de trabalhar com várias empresas em regime de prestação de serviços, sem estarem vinculados a qualquer entidade empregadora.

Que profissões se enquadram neste regime?

São muitas as profissões que se enquadram no perfil de trabalhador independente. Aliás, todos quantos prestem a sua atividade de forma autónoma, livre de qualquer direção de terceiros, isto é, que trabalham para si próprios e sem patrões, encontrando-se apenas obrigados a apresentar determinado resultado, podem ser considerados trabalhados independentes.

E aqui reside uma das maiores vantagens deste tipo de enquadramento profissional: liberdade para definir os seus timings e os seus processos, sem ter de responder a ninguém!

Não raras vezes, encontramos, jornalistas, médicos, artistas, designers, fotógrafos, a optarem por uma carreira como profissionais liberais.

Pontos a favor de ser trabalhador independente

A liberdade é o denominador comum para quem envereda por este regime. 

Liberdade para definir o seu horário, liberdade para decidir onde e com quem trabalha, liberdade de escolha.

Estra frase resume as principais vantagens que resultam de ser trabalhador independente. O facto de ser um prestador de serviços confere ao profissional liberal a possibilidade de decidir quantas horas trabalha por dia e quanto tempo de cada vez. Claro que terá sempre prazos para cumprir, mas desde que no final apresente o trabalho a tempo e horas e com a qualidade desejada, o cliente não quer saber se trabalha de dia ou de noite, à semana ou ao fim de semana.

O mesmo se passa com o local de trabalho. Em termos de avaliação do seu desempenho, é irrelevante onde este exerce a sua atividade.

Cabe ainda ao trabalhador independente decidir com quem quer trabalhar e recusar trabalhos caso estes não lhe interessem.

Pontos contra de ser trabalhador independente

A grande desvantagem é evidente e está perfeitamente identificada. A instabilidade de rendimentos é o grande fator a levar em conta na altura de optar por uma carreira ‘a solo’. Perceber se tem capacidade para fazer face a um mês menos conseguido é fundamental na vida de um freelancer. Lembre-se que só recebe mediante aquilo que trabalhar, ao contrário dos trabalhadores por conta de outrem, cujo ordenado está, à partida, sempre garantido.

No mesmo sentido, convém não esquecer que com a liberdade vem outra contrariedade: deixa de contar com os subsídios de férias e de Natal, um reforço que tantas vezes faz a diferença no orçamento familiar. 

Obrigações fiscais dos trabalhadores independentes

É aqui que residem as dúvidas mais comuns relacionadas com este tema. Desengane-se quem pense que os trabalhadores independentes estão livres de obrigações fiscais.

Este regime tem um enquadramento fiscal específico e um conjunto próprio de direitos e deveres, diferente daqueles que se aplicam aos trabalhadores por conta de outrem.

Os recibos verdes serão apenas o início dos aspetos que deve passar a dominar. Retenção na fonte, declaração trimestral de rendimentos, afetação de despesas, IVA e isenções são assuntos sobre os quais se deve informar ou que deve questionar ao seu contabilista, caso opte pelo sistema de contabilidade organizada.

Para saber mais sobre este regime aconselhamos a consultar a página da segurança social sobre este tema.

Características de um trabalhador independente

As características que definem um trabalhador independente, no fundo, não diferem muito de qualquer outro profissional, pois, tal como a palavra indica, o fundamental é ser… profissional!

Ter um patrão a dizer-lhe o que fazer ou ser você próprio a ditar as regras, não passa de um detalhe.

A grande questão é mesmo essa: terá você a disciplina necessária, o rigor e a organização para impor as regras e evitar que o negócio resvale? 

Grande liberdade, traz grande responsabilidade e só quem revelar uma enorme autodisciplina é consegue ser chefe de si próprio.

Ter uma certa veia comercial também é fundamental, uma vez que é o próprio que passa a ter a tarefa de angariar e contactar os clientes, bem como saber lidar com estes, com as suas exigências, críticas, avanços e recuos… não há intermediários, nem força de vendas, apenas você!

E como me torno um trabalhador independente?

É fácil, ‘rápido’ e gratuito. É claro que tudo isto está agora condicionado aos tempos que vivemos. Para começar a trabalhar por conta própria tem, primeiro, de abrir atividade nas Finanças. Pode fazê-lo presencialmente, num balcão das Finanças, ou pela internet, no Portal das Finanças.

A abertura de atividade é gratuita. Só tem de identificar o tipo de atividade que vai desenvolver e uma previsão dos rendimentos anuais conseguidos. Assim que receber uma confirmação de registo da Autoridade Tributária, está apto a emitir recibos verdes.

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