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Qual é o impacto ambiental das criptomoedas?

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Qual é o impacto ambiental das criptomoedas? Diz-se que as grandes operações de mineração de criptomoedas estão concentradas em áreas como a Ásia, onde a produção de energia se baseia no carbono, de modo que estes locais produzam emissões excessivas de gases com efeito de estufa, o que não foi contemplado em nenhum protocolo ambiental.

É por esta razão que conhecer o impacto ambiental que as criptomoedas tiveram ao longo dos anos é crucial para começar a preocupar-se com o ambiente em que vivemos. Neste post falaremos sobre o impacto ambiental das criptomoedas.

Impacto ambiental das criptomoedas

Existe atualmente uma grande preocupação com a poluição ambiental, especialmente quando existe uma produção acelerada de resíduos eletrónicos difíceis de reciclar.

Mas o que isso tem a ver com criptomoedas?

Infelizmente, tem muito a ver… A grande maioria das criptomoedas que são compradas e vendidas são obtidas por um processo conhecido como mineração, onde os participantes verificam transações na Blockchain e tentam ser os primeiros a dar a resposta correta a qualquer desafio relacionado com os processos feitos nas bases de dados e são recompensados com moedas, como Bitcoins.

Neste caso, muitos mineiros adicionam mais poder de computação para encontrar respostas corretas a cada desafio e para fazê-lo usam placas gráficas que trabalham todo o tempo para encontrar criptomoedas. Infelizmente, estas placas consomem muita energia, especialmente quando usadas por longos períodos. Este tipo de hardware especializado acaba por queimar e acaba no lixo em grandes quantidades.

Mineração

A ação verdadeiramente prejudicial para o ambiente é o enorme gasto energético que resulta da infraestrutura necessária para realizar o processo de mineração, com supercomputadores que utilizam um poderoso sistema de arrefecimento para resolver cálculos complexos.

Emissões de carbono

As emissões anuais de carbono da BTC equivalem à carga de 7 mil milhões de smartphones, um para cada pessoa no planeta. Além disso, os data center mundiais representam cerca de 200 TWh, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE).

Factos importantes

De acordo com estudos, até maio de 2021 o tratamento de criptomoedas como o BTC gerou cerca de 30.700 toneladas de resíduos eletrónicos, e aumenta todos os dias. Este desperdício, como referido no início, representa uma séria ameaça para o ambiente, uma vez que contém produtos químicos e materiais pesados que podem poluir o solo e a água, causando danos nas zonas onde chegam.

Além disso, um relatório da ONU estabeleceu os números globais relativos aos resíduos eletrónicos, que já atingiram 50 milhões de toneladas, dos quais apenas 20% são reciclados. Além de um estudo publicado pela Resources, Conservation and Recycling que salienta que o sistema financeiro tradicional gera os seus próprios resíduos, sob a forma de bancomat e computadores e no caso de criptomoedas, com o uso excessivo de discos ou placas para o seu mineração.

Reinvente-se

As criptomoedas estão atualmente em processo de reinventar os seus processos para melhor satisfazer as exigências de um público cada vez mais consciente do ambiente. Do mesmo modo, tentaram desenvolver ações como a implementação de energias renováveis que lhes permitam proteger o ambiente, por exemplo, Ethereum emigrou para um novo padrão de mineração chamado “proof of stake” que permite uma melhor eficiência energética.

Como se pode ler neste artigo, o impacto ambiental das criptomoedas é extremamente grave, uma vez que a poluição está a atingir níveis muito elevados no planeta, bem como o impacto no solo e na água onde todos os resíduos químicos contidos em dispositivos eletrónicos utilizados para o mining de criptomoedas podem ser filtrados.

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