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Como calcular pagamentos do cartão de crédito

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Ter um cartão de crédito é quase obrigatório nos dias que correm. Contudo, é fundamental obedecer a algumas premissas para que a sua utilização não se revele perniciosa para o seu titular. Saber como calcular os pagamentos do cartão de crédito é, sem dúvida, uma dessas premissas.

Os cartões de crédito são uma ferramenta quase imprescindível no que toca à gestão das finanças pessoais. De igual modo, atualmente, possuir um cartão de crédito é essencial para diversas operações, sobretudo online, como seja, efetuar compras na Internet, alugar um carro, reservar um quarto de hotel ou uma viagem.

Por outro lado, se não for bem gerido, um cartão de crédito também pode tornar-se num pesadelo, já que são uma das principais causas de endividamento.

Como funciona o cartão de crédito

O cartão de crédito mais não é do que um crédito renovável (revolving) uma vez que à medida que são pagos os valores anteriormente utilizados, o plafond volta a ficar disponível para nova utilização. O plafond corresponde ao montante máximo que é atribuído ao cliente, devidamente expresso no contrato que é realizado entre as partes.

Este contrato define ainda a data-limite para o pagamento do montante utilizado, que, caso o cliente opte por pagar a totalidade, não fica sujeito à aplicação de taxas de juro. Se, por sua vez, o cliente preferir pagar apenas parte desse montante, aí são aplicados juros sob o montante que ficou em dívida.

O cumprimento das datas de pagamento é, por isso, fundamental para um uso equilibrado e benéfico do cartão de crédito, uma vez que se o pagamento não for efetuado dentro do prazo estabelecido, a taxa de juro a pagar pode ser bastante elevada!

Regra geral, as taxas máximas em vigor para os cartões de crédito são mesmo das mais altas entre as praticadas nos empréstimos que se inserem no regime do crédito aos consumidores entre elas as aplicadas nos créditos pessoais.

Assim, na altura de escolher o seu cartão de crédito, tenha atenção a certas opções que tem que fazer na hora de o subscrever, pois estas podem ser decisivas na hora de manter uma utilização equilibrada do seu cartão.

Desde logo, e como já vimos, a data de pagamento

Certifique-se que escolhe uma data (princípio, meio ou fim do mês) em que saiba que vai ter disponibilidade financeira para cumprir com as suas obrigações. Depois, terá que optar entre pagamento na totalidade, pagamento parcelado ou pagamento mínimo, e se prefere efetuá-lo através de débito direto, em numerário, por transferência bancária ou através de uma referência multibanco.

Modalidades de pagamento dos cartões de crédito

Existem, basicamente, três modalidades de pagamento de cartões de crédito: integral, parcial ou de valor mínimo. Seja qual for a modalidade escolhida, praticamente todos os cartões de crédito apresentam um período em que não são aplicados quaisquer juros. Geralmente, esse período estende-se por 20 a 50 dias entre a data de compra e a data-limite de pagamento do saldo.

Pagamento integral 

Como o próprio nome indica, esta modalidade aplica-se ao pagamento da totalidade do montante em dívida até à data-limite, não ficando, assim, sujeito ao pagamento de juros;

Pagamento parcial

Por seu turno, o pagamento parcial sugere que o utilizador apenas pague uma parte do valor em dívida, o que implica que haja lugar ao pagamento de juros sobre o montante de crédito que não foi pago no mês anterior. Isso significa que, quanto menos pagar por mês, mais juros terão de ser suportados e mais tempo vai demorar até pagar a totalidade do montante em dívida.

Pagamento mínimo

Praticamente todas as instituições de crédito permitem o estabelecimento de um pagamento mínimo de acordo com uma percentagem definida, podendo, no entanto, limitar o montante mínimo a pagar, como por exemplo, pagamento mínimo de 5% com um mínimo de 30 euros.

Apesar de parecer tentadora, esta modalidade de pagamento tem altos revés, uma vez que as taxas de juro aplicadas são elevadíssimas. 

Uma forma simples de determinar quanto custa o pagamento mínimo do cartão de crédito é efetuar os dois passos que se seguem:

Dividir a taxa de juro pelo número de meses ano: Taxa de juro / 12 = 1,5% ao mês;

Multiplique a taxa mensal pelo montante em divida. Por exemplo: 3.000 * 1,5% = 30 euros de juros mês.

TAEG sempre debaixo de olho

A Taxa Anual Efetiva Global, mas conhecida pelo seu diminutivo, TAEG, é a taxa que deve ter sempre como referência. Nela estão incluídos todos os encargos associados ao crédito, desde os juros aos impostos, passando pelas despesas de cobranças de reembolsos até aos seguros obrigatórios e outras comissões. Quanto mais alta for esta taxa, maior será o valor que terá de pagar sobre o montante em dívida.

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