Como investir em criptomoedas: guia para iniciantes 2025

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Nos últimos anos, as criptomoedas deixaram de ser um tema de nicho para se tornarem uma alternativa de investimento considerada por milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, para quem está a começar, é natural sentir-se perdido entre conceitos como Bitcoin, blockchain, wallets e exchanges.

Este guia foi pensado para iniciantes que pretendem investir em criptomoedas de forma segura, informada e adaptada à realidade de 2025. Ao longo do artigo, vais aprender o que são as criptomoedas, como funcionam, quanto dinheiro é necessário para começar, onde comprá-las e como guardá-las com segurança.

Sem promessas de enriquecimento rápido, aqui encontras explicações claras e exemplos práticos para dares os primeiros passos no mundo cripto com confiança.

Este artigo não deve ser considerado aconselhamento de investimento. É meramente informativo e educacional.

O que são as criptomoedas?

As criptomoedas são moedas digitais ou virtuais que utilizam criptografia para assegurar transações e controlar a criação de novas unidades. Ao contrário das moedas tradicionais, as criptomoedas operam de forma descentralizada, através de uma tecnologia chamada blockchain.

Esta tecnologia permite que as transações sejam transparentes, imutáveis e seguras (através da tecnologia, e sem a necessidade de intermediação humana, evitando assim erros ou manipulações). Cada transação é registada num “bloco” que é adicionado a uma cadeia de blocos (blockchain em inglês), distribuída por múltiplos nós em todo o mundo.

Para que servem as criptomoedas?

As criptomoedas têm uma ampla variedade de usos, que vão além de serem simples meios de troca. Vejamos algumas das suas aplicações mais comuns:

  • Meio de troca: Permitem realizar transações sem a necessidade de intermediários, como bancos, o que pode reduzir custos e tempos de transação, bem como ampliar o horário em que é possível realizar transações para as 24 horas do dia, todos os dias do ano.
  • Reserva de valor: Tal como o ouro, algumas criptomoedas foram criadas com a intenção de ser uma reserva de valor que possa proteger contra a inflação e a desvalorização das moedas fiat (especialmente o Bitcoin é a principal criptomoeda e líder neste domínio).
  • Contratos inteligentes: Plataformas como a Ethereum permitem a criação de contratos inteligentes, que são programas autoexecutáveis com os termos do acordo diretamente escritos em código, os quais podem ser utilizados para todo o tipo de transações, empréstimos e outros processos financeiros.
  • Finanças descentralizadas (DeFi): Permitem a criação de serviços financeiros tradicionais, como empréstimos e seguros, mas sem intermediários: são geridos através dos contratos inteligentes ou smart contracts.
  • Tokenização de ativos: Podem criar representações digitais de ativos físicos, como imóveis e obras de arte, que podem ser compradas, vendidas e comercializadas na blockchain, quer na sua totalidade ou parcialmente (já que é possível “fragmentar” um ativo real dividindo a sua propriedade digital em muitas criptomoedas ou tokens, não necessariamente numa só).

Vale a pena investir em criptomoedas em 2025?

O mercado de criptomoedas voltou a ganhar impulso em 2025, após um período marcado por elevada volatilidade e correcções. Actualmente, diversos factores apontam para um cenário mais maduro e promissor, embora os riscos se mantenham.

Cenário actual do mercado

Em 2025, observam-se avanços relevantes que reforçam a confiança dos investidores:

  • Crescimento da adopção institucional, com fundos, bancos e governos a explorar a tecnologia blockchain;
  • Redução das incertezas regulatórias nos EUA e na Europa;
  • Aprovação e lançamento de fundos cotados em bolsa (ETFs) baseados em criptomoedas, como o Ethereum;
  • Valorização significativa de activos como o Bitcoin e o XRP, impulsionada por eventos como o halving e decisões judiciais favoráveis;
  • Expansão de iniciativas como a tokenização de activos reais (imóveis, dívida pública, acções).

Além disso, algumas criptomoedas como o Ethereum, Ripple (XRP) e Cardano (ADA) destacam-se pelo seu uso prático, evolução técnica e adopção em sectores reais — desde as finanças descentralizadas até às transferências internacionais.

Perfil do investidor

Investir em criptomoedas pode ser uma opção para quem procura diversificação e tem uma perspectiva de médio a longo prazo. Contudo, é fundamental:

  • Ter tolerância à volatilidade;
  • Evitar alocar uma percentagem elevada do portefólio;
  • Informar-se antes de tomar decisões;
  • Não esperar lucros rápidos.

As criptomoedas continuam a ser um activo de natureza especulativa. Por isso, devem ser encaradas como uma componente complementar de uma estratégia de investimento diversificada — e não como o elemento central da carteira.

Riscos a considerar

  • Oscilações acentuadas de preço;
  • Possíveis alterações no enquadramento regulamentar;
  • Vulnerabilidades técnicas ou ataques cibernéticos;
  • Ausência de protecção institucional (como cobertura por fundos de garantia).

É essencial abordar este mercado com prudência, estratégia e informação. As oportunidades existem, especialmente em projectos com fundamentos sólidos, mas os riscos são igualmente relevantes.

Se estás a dar os primeiros passos, o mais importante é aprender, começar com montantes reduzidos e investir apenas aquilo que estás disposto a perder.

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Como começar a investir em criptomoedas

Para começar a investir em criptomoedas, o ideal é seguir os seguintes passos:

  1. Aprendizagem e formação: Num mundo tão novo, complexo e mutável, é imprescindível informar-se bem sobre o que são as criptomoedas, como funcionam e quais são os seus riscos e benefícios. Existem numerosos recursos online, incluindo livros, artigos, vídeos, cursos e portais web com os quais é possível formar-se sobre criptomoedas.
  2. Orçamento: É crucial decidir quanto dinheiro está disposto a investir. As criptomoedas são altamente voláteis, pelo que é amplamente recomendado no setor não investir mais do que cada um possa permitir-se perder.
  3. Escolha de criptomoedas: Investigue a fundo (após ter-se formado) antes de escolher as criptomoedas nas quais deseja investir. Considere o seu propósito, equipa de desenvolvimento, comunidade, marketing, parcerias, potencial de crescimento, etc.
  4. Plataforma: Selecione uma plataforma de intercâmbio confiável. Verifique a sua reputação, medidas de segurança, comissões e variedade de criptomoedas disponíveis.
  5. Segurança: Proteja os seus investimentos utilizando medidas de segurança adequadas. Ative a autenticação de dois fatores, utilize carteiras digitais ou wallets seguras e considere armazenar grandes quantidades em carteiras frias ou cold wallets (as quais não estão conectadas à internet, e permitem guardar as suas chaves num local seguro).

Tipos de investimento em criptomoedas

Existem diferentes formas de se expor ao mercado de criptomoedas, cada uma com características, riscos e níveis de complexidade distintos:

  • Compra directa (spot): Trata-se da forma mais tradicional, que consiste na aquisição de criptomoedas para manutenção a longo prazo, com a expectativa de valorização futura. Esta abordagem é comparável à compra de acções ou outros activos financeiros convencionais. Esta operação é frequentemente designada por compra em “spot”.
  • Trading (negociação activa): Envolve a compra e venda (ou, em alguns casos, a venda a descoberto através de instrumentos derivados) de criptomoedas com objectivos especulativos, geralmente num horizonte de curto ou médio prazo. Os traders procuram tirar partido da elevada volatilidade do mercado para gerar ganhos com as oscilações de preço.
  • Mineração: Implica participar no processo de validação de transacções numa rede blockchain, sendo recompensado com criptomoedas. Este método exige investimento em equipamentos informáticos especializados, consumo energético significativo e conhecimentos técnicos. Devido à elevada concorrência e aos custos operacionais (como electricidade e refrigeração), a mineração pode não ser economicamente viável em muitos contextos.
  • Staking: Consiste em manter determinadas criptomoedas numa carteira digital para apoiar a rede e, em contrapartida, receber recompensas. Este método é utilizado em blockchains que operam com o mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS), como o Ethereum (na sua versão 2.0). Os utilizadores bloqueiam temporariamente os seus fundos na rede como forma de validação, sendo seleccionados proporcionalmente ao valor colocado em staking.
  • Participação em projectos DeFi: As plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) permitem a realização de operações como empréstimos, provisão de liquidez e yield farming. Nestes modelos, os utilizadores disponibilizam capital temporariamente, normalmente em criptomoedas, podendo receber uma compensação sob a forma de juros ou outros incentivos. Estes produtos envolvem riscos técnicos e de mercado que devem ser cuidadosamente avaliados.

Qual a melhor criptomoeda para iniciantes em 2025?

Se estás a dar os primeiros passos no mundo das criptomoedas, é natural questionares-te: por onde começar? Com milhares de moedas disponíveis, o mais prudente é concentrar a atenção em projectos consolidados, com liquidez, utilidade prática e adopção significativa.

De seguida, apresentamos algumas das criptomoedas mais conhecidas:

  • Bitcoin (BTC): Criada em 2009, é a primeira e mais reconhecida criptomoeda. É considerada o ouro digital devido às suas diversas propriedades, entre elas a oferta limitada de 21 milhões de moedas.
  • Ether (ETH): A blockchain da Ethereum é conhecida pelos seus contratos inteligentes e aplicações descentralizadas (dApps); Ether é a criptomoeda utilizada para pagar os custos de transação na blockchain, entre muitos outros casos de uso.
  • Binance Coin (BNB): A criptomoeda da Binance, o maior exchange de criptomoedas do mundo, que oferece uma grande variedade de casos de uso dentro do exchange da Binance para os seus investidores.
  • USD Tether (USDT): A principal stablecoin, uma criptomoeda que replica o valor do dólar, muito útil dentro do ecossistema cripto para uma infinidade de tarefas nas quais usar dinheiro fiduciário é menos confortável/prático.

Para quem está a iniciar, moedas como Bitcoin e Ethereum são habitualmente destacadas pela sua longevidade e papel central no mercado. O USDT é utilizado por muitos para gestão de risco e transacções entre activos. A BNB, por sua vez, está associada ao ecossistema da Binance, sendo relevante para quem interage regularmente com essa plataforma.

Antes de efectuar qualquer investimento, é essencial dedicar tempo a compreender o funcionamento de cada projecto. E lembra-te: não é necessário adquirir uma moeda na totalidade — é possível começar com frações muito pequenas.

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Quanto dinheiro preciso para investir em criptomoedas?

Ao contrário do que muitos possam pensar, não é necessário dispor de grandes quantias para começar a adquirir criptomoedas. Com apenas 5 ou 10 euros, é possível comprar frações de activos como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou stablecoins como o USDT, através de plataformas de negociação conhecidas e devidamente reguladas.

Mais do que o montante inicial, o essencial é ter uma abordagem informada e um compromisso com o processo de aprendizagem. Para quem está a iniciar, existem formas frequentemente utilizadas por investidores individuais:

  • DCA (Dollar-Cost Averaging): consiste na aquisição regular de pequenas quantias — por exemplo, semanal ou mensalmente — independentemente do preço de mercado. Esta prática pode ajudar a suavizar o impacto da volatilidade ao longo do tempo.
  • HODL: expressão popular que designa a manutenção dos activos durante um período prolongado, independentemente das oscilações do mercado. Costuma ser aplicada a projectos com fundamentos considerados robustos e requer disciplina e visão de longo prazo.

Através da combinação de métodos como estes, muitas pessoas optam por começar com um orçamento modesto, ganhando experiência e conhecimento à medida que acompanham o mercado.

Onde investir em criptomoedas: plataformas seguras

As exchanges de criptomoedas são plataformas onde é possível comprar, vender e trocar criptomoedas. Existem dois tipos principais:

  • Exchanges centralizadas (CEX): são geridas por uma entidade que actua como intermediária nas transacções. Algumas das plataformas mais conhecidas incluem a Binance, Coinbase, Kraken e Bit2Me.
  • Exchanges descentralizadas (DEX): permitem transacções diretas entre utilizadores, sem necessidade de intermediários. Após o desenvolvimento inicial do protocolo, não é necessária a intervenção de uma empresa ou pessoa nas operações. Exemplos populares são a Uniswap, Sushiswap e Pancakeswap.

Cada tipo de exchange apresenta vantagens e desvantagens. As plataformas centralizadas tendem a oferecer maior liquidez, facilidade de utilização e apoio ao cliente. Já as descentralizadas proporcionam maior privacidade, controlo directo sobre os fundos e podem reduzir riscos operacionais associados a erro humano por parte de entidades intermediárias.

Além das exchanges, é também possível adquirir criptomoedas através de corretoras reguladas, como a XTB ou Trade Republic Estas plataformas não são originárias do ecossistema cripto, mas permitem aos utilizadores negociar ou adquirir criptomoedas de forma simples, muitas vezes sob supervisão de entidades reguladoras europeias.

As corretoras são especialmente utilizadas por quem já investe em acções, fundos cotados (ETFs) ou outros instrumentos financeiros, e pretende incluir criptoativos no seu portefólio sem recorrer a plataformas especializadas. Algumas oferecem aquisição directa do activo, enquanto outras operam com instrumentos derivados (como contratos por diferença – CFDs), o que significa não deter o activo propriamente dito, mas sim especular sobre a sua valorização ou desvalorização.

Estas plataformas distinguem-se por:

  • Operarem sob regulamentação financeira europeia;
  • Oferecerem protecção adicional aos fundos dos clientes;
  • Permitirem o acesso a vários mercados a partir de uma única conta;
  • Em muitos casos, apresentam comissões mais elevadas, especialmente em comparação com exchanges especializadas em criptomoedas.

Contudo, nem todas permitem a transferência das criptomoedas para uma wallet externa, e as funcionalidades disponíveis podem variar significativamente entre plataformas. Por esse motivo, é essencial confirmar se o serviço prestado se adequa ao teu perfil e aos teus objectivos.

Como escolher as plataformas adequadas para investir em criptomoedas

Ao seleccionar uma plataforma para operar com criptomoedas, é importante considerar os seguintes critérios:

  • Segurança: a plataforma deve implementar mecanismos robustos, como autenticação de dois factores, armazenamento em frio (cold storage) e, no caso das CEX, a existência de fundos de reserva ou protecção para os utilizadores, em caso de falência.
  • Comissões: convém comparar as comissões de transacção, depósito e levantamento. Estas taxas podem variar significativamente e ter impacto directo nos custos associados à operação.
  • Variedade de criptomoedas: é fundamental verificar se a plataforma disponibiliza os activos digitais pretendidos.
  • Facilidade de utilização: uma interface clara e intuitiva facilita a navegação e reduz o risco de erros, especialmente para quem está a começar.
  • Apoio ao cliente: um serviço de apoio eficiente pode ser decisivo na resolução de problemas, nomeadamente em situações de acesso à conta ou movimentações não reconhecidas.

Exemplo de plataforma: Bit2Me

Bit2Me é uma exchange centralizada confiável e popular para investir em criptomoedas, com um excelente histórico a nível de segurança, assim como uma oferta de uma grande variedade de criptomoedas e serviços para os investidores que utilizam a plataforma. Além disso, oferece também uma interface fácil de utilizar, excelente até para os investidores mais novatos.

Os passos para investir na Bit2Me (assim como na maioria dos exchanges) são muito simples:

  1. Registo na plataforma: Criação de uma conta no site, seguindo os passos indicados; costuma ser um processo muito simples.
  2. Verificação: Embora antes este passo não fosse sempre necessário, na atualidade praticamente em todos os grandes exchanges é necessário o processo de verificação de identidade ou Know Your Customer (KYC); habitualmente são necessárias fotos de documentos de identidade e fotografias ou validações por vídeo para isso.
  3. Depositar fundos: Transfira dinheiro para a sua conta; habitualmente podemos transferir tanto moedas fiduciárias (por transferência ou com cartão) como outras criptomoedas.
  4. Comprar criptomoedas: Selecione a criptomoeda que deseja comprar e realize a transação.

Como guardar as tuas criptomoedas com segurança (wallets explicadas)

As wallets (carteiras) são aplicações ou dispositivos que permitem armazenar criptomoedas de forma segura. Com elas, o proprietário da wallet possui na sua própria carteira as criptomoedas, sob umas chaves que ele mesmo custodia, ao contrário dos exchanges, onde as nossas criptomoedas não se encontram na nossa carteira mas nas do exchange.

Existem dois tipos de wallets:

  • Hot wallets: Estão conectadas à internet e são mais cómodas para transações diárias. Exemplos incluem wallets móveis e de escritório como MetaMask e Trust Wallet.
  • Cold wallets: Estão desconectadas da internet e oferecem maior segurança; habitualmente requerem ser conectadas a um computador e introduzir uma chave para aceder às criptomoedas que contêm. Exemplos incluem hardware wallets como Ledger e Trezor, além das paper wallets (estas carteiras consistem num papel que contém a informação de acesso à carteira; estas, obviamente, não necessitam ser conectadas, mas sim requerem dispor de dito papel para aceder às suas criptomoedas).

Escolher a wallet adequada dependerá das necessidades específicas de segurança e conveniência de cada investidor.

Imagem de uma carteira fria da marca Ledger. Fonte: ledger.com

Vantagens e desvantagens de investir em criptomoedas

Como qualquer tipo de ativo financeiro ou de investimento, as criptomoedas contam com as suas próprias vantagens e inconvenientes. Vejamos aqueles mais relevantes a seguir:

Vantagens:

  • Potencial de altos ganhos: As criptomoedas têm mostrado um crescimento significativo em valor, oferecendo oportunidades de investimento lucrativas.
  • Diversificação de portfólio: As criptomoedas podem atuar como um ativo alternativo num portfólio de investimentos.
  • Transações rápidas e económicas: As transações podem ser realizadas em minutos e até segundos, e com comissões muito baixas, comparadas com as transferências bancárias tradicionais (especialmente as internacionais e/ou aquelas que envolvem uma mudança de moeda).
  • Acesso global e permanente: As criptomoedas podem ser compradas e vendidas em qualquer parte do mundo sem restrições geográficas, e também em qualquer momento, sem depender de que uma entidade esteja aberta ou em horário de atendimento ao cliente como no caso das transações de dinheiro fiduciário ou dos investimentos em bolsa, obrigações, matérias-primas ou divisas.
  • Descentralização: A falta de intermediários pode reduzir o risco de censura e manipulação.

Desvantagens:

  • Alta volatilidade: Os preços das criptomoedas podem flutuar drasticamente (em alta, mas também em baixa) em curtos períodos de tempo; investir num mau momento pode levar a grandes perdas.
  • Risco de perda total: Existe a possibilidade de perder todo o investimento em algumas das criptomoedas nas quais investimos, devido a falhas de segurança nas mesmas ou até a que alguns projetos se revelem uma fraude. É por isso que é sempre tão aconselhável diversificar, nos investimentos em geral e especialmente no setor das criptomoedas.
  • Regulação incerta: As regulações sobre criptomoedas variam entre países e podem mudar, afetando o seu valor e usabilidade. Em alguns países as criptomoedas chegaram a ser proibidas, parcialmente e até completamente, o que causou problemas e perdas a muitos investidores.
  • Vulnerabilidade a ciberataques: As exchanges e wallets podem ser alvos de hackers, colocando em risco os fundos armazenados. Por isso é crucial investir com a máxima segurança possível, especialmente no mundo das criptomoedas.

Dicas finais para quem quer investir em criptomoedas com segurança

Por fim, repassemos também alguns conselhos estendidos e popularmente aceites na comunidade cripto na hora de investir em criptomoedas:

  1. Formação: Antes de investir, forme-se corretamente tanto em economia, finanças e investimentos em geral como no próprio âmbito do mundo das criptomoedas.
  2. Investigação: Realize uma investigação exaustiva de cada criptomoeda antes de investir nela. Entenda bem no que está a investir e mantenha-se a par das notícias do mercado.
  3. Diversificação: Não coloque todos os seus fundos numa só criptomoeda. Diversifique o seu portfólio para mitigar riscos.
  4. Segurança: Utilize tanto exchanges como wallets seguras e ative a autenticação de dois fatores. Considere o uso de cold wallets para armazenar grandes quantidades, não sem antes familiarizar-se perfeitamente com o seu funcionamento e uso.
  5. Planificação: Tenha uma estratégia clara e definida. Estabeleça objetivos de investimento e conheça a sua tolerância ao risco para geri-lo corretamente.
  6. Atualização: Mantenha-se informado sobre as notícias e tendências do mercado. Os mercados de criptomoedas são dinâmicos e podem mudar rapidamente.
  7. Não invista mais do que pode permitir-se perder: As criptomoedas são investimentos de alto risco. Assegure-se de que qualquer investimento realizado não afete a sua estabilidade financeira.

Investir em criptomoedas pode ser uma aventura emocionante e potencialmente lucrativa, mas é crucial abordar este investimento com cautela e preparação. Com esta guia, esperamos ajudá-lo a ter um bom início para tomar decisões informadas e seguras no mundo das criptomoedas.

Disclaimer:

RANKIA PORTUGAL: Este artigo tem caráter exclusivamente informativo e educacional. As informações aqui contidas não constituem aconselhamento financeiro, nem recomendação de compra ou venda de quaisquer instrumentos financeiros. A rentabilidade passada não garante retornos futuros. Antes de tomar decisões de investimento, recomenda-se a consulta de um profissional devidamente habilitado.

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