O que são os Warrants? Nós explicamos

O que são os Warrants? Hoje viemos falar sobre o investimento numa estratégia que apesar de não ser uma das mais famosas nos mercados financeiros, tem tanto potencial quanto qualquer outra quando operada com conhecimento! Hoje é a vez dos Warrants. Já ouviu falar nisso? Sabe como eles funcionam? Neste artigo veio para introduzir e acabar com as dúvidas que tem sobre este tema, e assim tenha mais uma carta na manga na hora de operar os seus investimentos.
O que são os Warrants?
O Warrant nada mais é do que uma opção de compra de determinada quantidade de ações a um determinado valor, que será definido pelo preço de exercício, dentro de um prazo pré determinado. Simples não? Agora vamos desenvolver cada um desses tópicos.
O prazo destas opções de compra é pré determinado no lançamento de um ativo, e aqueles que o detém não irão receber dividendos, nem tampouco assumem direito de voto em assembleia de acionistas enquanto não efetivarem a opção de compra daquelas ações.
Além disso, cada Warrant trará consigo uma data referente a emissão e ao vencimento daquele ativo, assim como a sua proteção à ajustes (ou não). Quando houver a distribuição de proventos por parte do seu ativo subjacente (ação no caso), tipo de exercício etc., isto também virá descrito de maneira clara.
Essa possibilidade de diversidade faz com que se faça necessário um documento para cada emissão. Esse documento nada mais é do que um contrato de emissão de opções não padronizadas (contrato de emissão de warrants) o qual irá conter todos os termos associados à aquela warrant.
Embora negociados no mercado de ações, os ativos Warrant apresentam características peculiares, sendo a principal delas, exatamente isto, ser um ativo! Mas o que isso significa? Significa que ele é endossável e transmissível. Na prática, isso quer dizer que pessoas físicas ou jurídicas podem assiná-lo nos seus nomes e, caso queiram, repassá-lo a terceiros.
Outra peculiaridade do Warrant é que ele representa mercadorias estocadas. Ou seja, se trata de um ativo que também funciona oferecendo uma garantia de origem. Por sua vez os Warrants, são emitidos por armazéns gerais dos municípios ou estados da sua origem.
Quando transferido, parte da propriedade de um lote de mercadorias passa a ser do seu investidor.
Este exemplo não foi escolhido à toa, visto que dentre os Warrants mais comuns, estão os Agropecuários, que representam uma importante fonte de divisas para o agronegócio.
Como funcionam?
Para que os Warrants sejam reconhecidos pelo Banco Central, são necessários que alguns requisitos sejam preenchidos, visto que são ativos emitidos por armazéns gerais. Isso quer dizer que não basta apenas abrir um depósito e começar a emitir ativos sem critério.
Isso porque um Warrant só pode ser emitido por empresas mercantis e que, por essa razão, tenham registro junto a órgãos regulamentadores competentes. É mais ou menos como funciona o mercado de ações, no qual predominam grandes empresas e conglomerados de capital aberto.
Portanto, é de se esperar que o mercado de Warrants seja dominado por companhias de maior porte, ainda que órgãos públicos e empresas independentes possam fazer parte dele também. Sendo assim, quem adquire um Certificado de Depósito/Warrant recebe o pagamento pelo investimento na data do seu vencimento.
Se, por algum motivo, esse pagamento não for feito, o detentor do ativo pode protestá-lo, reivindicando a posse da mercadoria. É importante que fique claro que o vencimento de um Warrant corresponde ao período em que a mercadoria estiver estocada no armazém geral.
Normalmente, esse prazo é de seis meses, em alguns casos podendo ser prorrogado, desde que as partes envolvidas estejam de acordo.
Os tipos de Warrants
Em qualquer corretora que disponibilize warrants poderá encontrar dois tipos de Warrants: Warrants Tradicionais e Turbo Warrants. Cada um destes dois tipos poderá ser Call ou Put.
- Call Warrant: o detentor de um call warrant tem o direito de comprar o activo subjacente ao preço de exercício (strike) numa (ou até uma) determinada data.
- Put Warrant: o detentor de um put warrant tem o direito de vender o activo subjacente ao preço de exercício (strike) numa (ou até uma) determinada data.
- Turbo Call: O detentor de um Turbo Call tem o direito de comprar o activo subjacente ao preço de exercício (strike) numa (ou até uma) determinada data mas, se algures no tempo, o activo subjacente tocar num determinado nível (barreira knock out) que, habitualmente, é igual ao preço de exercício, o warrant expira automaticamente perdendo todo o seu valor imediatamente.
- Turbo Put: o detentor de um Turbo Put tem o direito de vender o activo subjacente ao preço de exercício (strike) numa (ou até uma) determinada data, mas se algures no tempo o activo subjacente tocar num determinado nível (barreira knock out) que, habitualmente, é igual ao preço de exercício, o warrant expira automaticamente perdendo todo o seu valor imediatamente.
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