Ranking das melhores exchanges para comprar criptomoedas

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Estás a pensar comprar criptomoedas pela primeira vez e não sabes o que fazer a seguir? O primeiro passo é escolher uma plataforma onde possas comprar, vender ou guardar criptoativos — o que muitos conhecem como uma exchange ou bolsa de criptomoedas.

Hoje em dia, existem dezenas de plataformas no mercado. Umas são mais simples, outras mais técnicas. E a verdade é que nem todas oferecem o mesmo nível de segurança, transparência ou funcionalidades.

Neste artigo, vamos explorar o que distingue as principais exchanges — o que costumam ter em comum, o que convém analisar antes de abrir conta, e quais os pontos mais referidos pelos utilizadores. Tudo de forma clara, sem exageros.

Este artigo não deve ser considerado aconselhamento de investimento. É meramente informativo e educacional.

🌟 Exchange em destaque

Entre as várias exchanges analisadas, esta foi uma das que se destacou este mês.

Bit2Me

  • Regulação: Registada como Provedor de Ativos Virtuais (VASP) junto do Banco de Espanha. Dispõe também de três certificações ISO, associadas a critérios de transparência e fiabilidade.
  • Comissões (conta em euros): Variam entre 0,6% e 0,1% por operação, consoante o volume mensal transacionado.
  • Produto em destaque: Disponibiliza programas de staking com remunerações anunciadas que podem ultrapassar os 25%.
  • Promoção atual: Oferta de até 30€ em Bitcoin, mediante a ativação de conta e realização de uma primeira compra de 200€ em B2M, o token nativo da plataforma. (Consulte os termos e condições aplicáveis)

O que é uma exchange de criptomoedas?

Uma exchange de criptomoedas é uma plataforma onde poderás negociar com criptomoedas e ativos digitais. Ou seja, poderás comprar, vender, trocar e também fazer outros tipos de investimentos como deixar as tuas moedas em staking ou aceder a empréstimos cripto.

E é que de casas de câmbio para criptomoedas, as exchanges evoluíram para plataformas de investimento mais completas. Claro, apenas sobre ativos digitais.

Ainda assim, lembra-te que se além de investir em criptomoedas, também queres comprar ações, fundos ou ETFs a partir de uma mesma plataforma, o que precisarás é de uma corretora.

Tabela comparativa das melhores exchanges de criptomoedas

ExchangeCriptomoedasComissõesStakingRegulaçãoAtendimento
em português
Bit2me3600,1%-0,6%✔️Banco de EspanhaSim
Coinbase2600,5%-0,6% + spread✔️SEC, FCA, BaFin etcNão
Kraken2250,16% – 0,26% + spread✔️FCA, FinCEN, OAM etcSim
Binance6000,1% ✔️Banco de EspanhaSim
KuCoin7000,1% – 0,15%✔️FCA, SECNão
OKX3500,08% – 0,1%✔️MFSASim

Análise detalhada das melhores exchanges de criptomoedas

  1. Bit2Me
  2. Coinbase
  3. Kraken
  4. Binance
  5. Kucoin
  6. OKX

1. Bit2Me

A Bit2Me é considerada, por muitos, a exchange espanhola de referência no setor das criptomoedas. Apesar de não estar entre as maiores plataformas do mundo em volume de mercado, destaca-se pela atenção ao cliente e pelos seus critérios de segurança.

bit2me

A exchange fundada em 2014, começou por ser uma plataforma dedicada à compra, venda e troca de criptomoedas, mas desde então tem vindo a expandir os seus serviços. Atualmente oferece, por exemplo, staking de mais de 45 criptoativos e funcionalidades como o Bit2Me Pay, que inclui programas de cashback que podem atingir até 7%.

No plano regulatório, foi a primeira corretora registada junto do Banco de Espanha como prestadora de serviços de câmbio entre moeda virtual e fiduciária, bem como de custódia de carteiras digitais, seguindo a legislação europeia aplicável.

  • Regulação: Banco de Espanha
  • Número de criptomoedas: +230
  • Comissões (em função do volume nos últimos 30 dias):
    • Até 2.000€: 0,6% (taker) / 0,5% (maker)
    • Entre 2.000€ e 50.000€: 0,3% (taker) / 0,2% (maker)
    • Entre 50.000€ e 250.000€: 0,26% (taker) / 0,16% (maker)
    • Entre 250.000€ e 500.000€: 0,16% (taker) / 0,08% (maker)
  • Serviços adicionais: Academia de formação, staking de criptomoedas, carteira, cartão, cashback, entre outros.
  • Apoio ao cliente:
    • Atendimento em português: sim e em outros 8 idiomas.

Vantagens e desvantagens da Bit2Me

Se abrir uma conta na Bit2Me e depositares 100 euros, receberá 15 euros em Bitcoin diretamente na tua própria carteira.

2. Coinbase

A Coinbase é atualmente a segunda maior exchange de criptomoedas do mundo em volume transacionado, segundo dados da CoinMarketCap.

coinbase

Fundada em 2012, mantém a sua sede em São Francisco (EUA) e emprega atualmente mais de 3.600 pessoas em todo o mundo. O crescimento da empresa levou à sua entrada em bolsa em 2021, um fator que, para muitos, representa um reforço em termos de transparência e supervisão.

A Coinbase é frequentemente apontada como uma das melhores plataformas para quem está a começar no universo das criptomoedas: é simples, intuitiva e muito fácil de utilizar. Na verdade, está entre as plataformas com interface mais acessível do mercado.

Por outro lado, ao direcionar-se a um público menos experiente, apresenta comissões mais elevadas, o que é relativamente comum entre exchanges voltadas para iniciantes — já que a simplicidade tende a ser mais valorizada do que os custos nesta fase inicial.

Nos últimos anos, a Coinbase tem também alargado a sua oferta, passando a incluir funcionalidades como NFTs e produtos para developers.

  • Regulação: Licenciada por entidades como a SEC (EUA), BaFin (Alemanha), FCA (Reino Unido), entre outras. Atividade em mais de 100 países.
  • Número de criptomoedas: +260
  • Comissões: 0,5% (maker) / 0,6% (taker) + spread adicional
  • Serviços adicionais: Academia de formação, staking, carteira digital (wallet), cartão de pagamento, DApps, e sistema Earn for Learn.
  • Apoio ao cliente:
    • Atendimento em português: não
    • Contacto: disponível através do site oficial

Vantagens e desvantagens da Coinbase

3. Kraken

A Kraken é um clássico do setor. Criada em 2011, na altura foi uma séria competição para Binance e Coinbase entre aqueles que procuravam uma bolsa menos comercial, mais focada em operações e mais transparente.

kraken

Kraken tem vindo a melhorar a sua interface e torná-la mais amigável para o utilizador. Para os utilizadores mais avançados, tem uma versão Pro. O que não mudou é o compromisso com um sistema de comissões transparente e muito ajustado, bem como com a segurança dentro da plataforma. Tanto é assim que 95% dos ativos estão armazenados em frio.

Esta bolsa está mais orientada para os traders em criptoativos, e embora permita fazer staking, dispõe de ferramentas avançadas de investimento com Kraken Pro. A isto acrescenta-se que permite investir em futuros e alavancagem.

  • Regulação: FCA; FinCEN, OAM italiana, +78 países
  • Número de criptomoedas: +225
  • Comissões: 0,16% maker – 0,26% taker + spread
  • Serviços adicionais: Academia de formação, staking de criptomoedas, carteira, empréstimos e API.
  • Apoio ao cliente:
    • Atendimento em português: sim
    • Email de contacto: web e chat

Vantagens e desvantagens da Kraken

4. Binance

Considerada por muitos como o rei absoluto do setor, a Binance é a maior exchange de criptomoedas do mundo — tanto em número de utilizadores como em volume de ativos transacionados. A sua dimensão é tal que o token nativo da plataforma, o BNB, ocupa atualmente o 5.º lugar em capitalização de mercado a nível global.

logo Binance

Mais de 270 milhões de pessoas utilizam a plataforma Binance. Junta numa só estrutura oferta diversificada, segurança robusta e funcionalidades avançadas.

A exchange oferece acesso a mais de 600 criptomoedas e inclui várias ferramentas de negociação, soluções para gerar rendimento passivo (como o programa Binance Earn, com funcionalidades de staking), produtos para lançamento de tokens, e muito mais.

De forma geral, qualquer inovação no mercado cripto tende a surgir — mais cedo que tarde — também na Binance.

Além disso, a plataforma apresenta umas das comissões mais competitivas, com taxas que podem ir até aos 0,1% por operação. Dispõe ainda de duas interfaces: a Binance Lite, ideal para principiantes, e a Binance Pro, mais indicada para utilizadores experientes.

  • Regulação: Registada como prestadora de serviços de ativos virtuais no Banco de Espanha.
  • Número de criptomoedas: Mais de 600 ativos digitais disponíveis para negociação.
  • Comissões:
    • A partir de 0,1% por operação, consoante o tipo de transação e o volume.
  • Serviços adicionais:
    • Recompensas com Binance Earn (inclui staking)
    • Participação antecipada em novos projetos através do Binance Launchpool
    • Binance Academy, uma das maiores plataformas educativas sobre cripto e blockchain
  • Apoio ao cliente:
    • Atendimento em português disponível
    • Contacto via chat e página oficial

Vantagens e desvantagens da Binance

5. Kukoin

Criada em 2017, a KuCoin é uma das exchanges melhor avaliadas pela CoinMarketCap para operações em spot, embora esteja longe dos primeiros lugares em termos de volume transacionado.

kucoin

A plataforma destaca-se sobretudo pela quantidade de criptomoedas disponíveis e pela diversidade de serviços, muito orientados para negociação ativa. Permite operações com margem, negociação de futuros, staking e dispõe do seu próprio mercado de NFTs.

A KuCoin opera em mais de 200 países e conta com uma base de mais de 29 milhões de utilizadores.

  • Regulação: A plataforma refere estar registada ou atuar sob supervisão de entidades como a SEC (EUA) e FCA (Reino Unido).
  • Número de criptomoedas: Mais de 700 moedas digitais disponíveis para negociação.
  • Comissões:
    • 0,1% para ordens maker
    • 0,15% para ordens taker
  • Serviços adicionais:
    • Academia de formação
    • Staking e sistemas earn
    • Carteira digital, cartão, empréstimos, API, pagamentos e produtos derivados
  • Apoio ao cliente
    • Atendimento em português: ❌
    • Contacto via website e chat

Vantagens e desvantagens da Kucoin

6. OKX

A OKX é uma corretora de criptomoedas fundada em 2017 que, atualmente, conta com mais de 60 milhões de utilizadores ativos em todo o mundo. Com estes números, posiciona-se como a quarta maior exchange global em volume de negociação.

Para além da tradicional compra e venda de mais de 350 criptomoedas, a OKX tem vindo a consolidar-se como um dos principais nomes no setor DeFi e Web3, oferecendo soluções como uma DEX própria, um Marketplace de NFTs e um ecossistema de carteiras digitais que facilita o acesso a aplicações descentralizadas (dApps).

A grande vantagem da OKX é a integração, numa só plataforma, de funcionalidades centralizadas (CEX) com operações descentralizadas (DEX). Isto permite aos utilizadores aceder a mais de 1 milhão de tokens e pares de negociação, bem como a diversas ferramentas associadas à finança descentralizada.

A sua carteira Web3 está ligada a mais de 100 blockchains, 10.000 dApps, 170 protocolos DeFi e quase 500 exchanges descentralizadas.

No que toca à segurança, a OKX já possui licença para operar na Europa, em conformidade com os requisitos da regulamentação MiCA. Disponibiliza também autenticação em dois fatores, controlo avançado de levantamentos e armazenamento de fundos em carteiras frias (cold wallets).

  • Regulação: A OKX cumpre os requisitos da Lei MiCA e possui licença como prestadora de serviços de criptoativos, emitida pela MFSA (Malta).
  • Criptoativos disponíveis: Oferece mais de 350 criptomoedas na sua plataforma centralizada (CEX) e acesso a mais de 1 milhão de tokens através da OKX Wallet (DEX).
  • Comissões:
    • As comissões começam nos 0,08% (maker) e 0,1% (taker) para utilizadores com um volume de negociação superior a 100.000€ em 30 dias.
  • Serviços adicionais:
    • Compra e venda de criptoativos
    • Staking e empréstimos
    • DEX integrada, carteira Web3, acesso a dApps e um NFT Marketplace.
  • Apoio ao cliente
    • Suporte em português disponível através da web e da aplicação
    • Chat de apoio disponível principalmente em inglês.
    • Não possui escritório em Portugal.
    • Contacto por email: [email protected], além de sistema de tickets na plataforma

Vantagens e desvantagens da OKX

Como escolher a melhor exchange de criptomoedas?

Como veremos mais abaixo no artigo, existem diferentes tipos de exchanges. Mesmo dentro das CEX (centralizadas) e das DEX (descentralizadas), há variações importantes.

Segurança

A segurança é um dos aspetos mais críticos ao investir em criptomoedas. O primeiro requisito que se deve exigir a uma exchange é que seja fiável. Afinal, ninguém quer correr o risco de ver os seus ativos digitais comprometidos devido a um ataque informático — algo que, infelizmente, ainda acontece com alguma frequência no setor cripto.

Um dos casos mais recentes foi o da CoinEx, que sofreu um roubo de 27 milhões de dólares em ativos digitais.

Mas o que define uma exchange segura? Alguns elementos essenciais incluem:

  • Protocolos de encriptação robustos
  • Proteção dos fundos dos utilizadores, como reservas verificadas e eventuais mecanismos de seguro
  • Controlo de acessos e autenticação multifator

Segundo dados da Glassnode, há três indicadores úteis para avaliar o risco de manter ativos numa exchange:

  • EBR (Exchange Reserve Risk): mede o risco de perda por manter criptomoedas na plataforma.
  • EIR (Exchange Inflow/Outflow Ratio): avalia a relação entre entradas e saídas de ativos.
  • EBR (Exchange Balance Ratio): mostra a proporção de ativos mantidos na exchange face ao total em circulação.

Variedade de criptomoedas

Quanto mais opções, melhor. A maioria das exchanges trabalha com os ativos mais conhecidos — como Bitcoin, Ethereum, Tether, XRP ou Cardano —, mas as mais completas disponibilizam também tokens menos comuns, o que pode ser relevante para quem procura diversificação.

De acordo com o CoinMarketCap, existem atualmente mais de 22.900 criptomoedas. Como investidor, não é necessário ter acesso a todas, mas uma boa plataforma deverá oferecer, no mínimo, 100 opções distintas.

Além disso, as grandes exchanges — tanto CEX como DEX — costumam ser o local onde muitas criptomoedas se lançam após as suas pré-vendas ou ICOs.

Comissões baixas

Operar com criptomoedas não te isenta do impacto das comissões. Qualquer valor cobrado a mais representa menos rentabilidade líquida no final da operação.

Entre as comissões mais comuns estão:

  • Taxas de levantamento
  • Comissões de transferência
  • Conversão de moedas
  • Taxas de transação

A maioria das plataformas distingue entre dois tipos de utilizadores:

  • Taker: executa uma ordem ao preço de mercado.
  • Maker: coloca uma ordem a um preço limite, contribuindo para a liquidez do mercado.

As taxas cobradas a makers costumam ser ligeiramente inferiores às aplicadas aos takers.

Serviços adicionais

Outro ponto relevante é perceber que serviços adicionais estão disponíveis. Há plataformas mais completas que outras.

Alguns exemplos:

  • Academia de formação, materiais educativos e tutoriais
  • Serviços de análise de mercado e atualizações de notícias
  • Funcionalidades como staking, farming, empréstimos com colateral em cripto, ou até API para integração com software próprio

Estes serviços podem fazer uma grande diferença na experiência global do utilizador.

Proximidade e experiência de utilização

Por fim, convém avaliar a experiência de utilização. A plataforma é intuitiva? O apoio ao cliente é eficaz?

Uma boa exchange deve:

  • Ter interface simples e funcional
  • Disponibilizar apoio técnico acessível
  • Responder rapidamente aos pedidos
  • E, idealmente, ter atendimento em português

Se for difícil de contactar ou se o suporte demorar dias a responder, pode tornar-se um problema — especialmente em situações urgentes.

Quais são os tipos de exchanges que existem?

Todas as exchanges desta lista têm uma coisa em comum. São o que se conhece como uma exchange centralizada. E é que no mercado existem diferentes tipos de plataformas onde se podem comprar e vender criptomoedas.

Estas são as mais importantes com as suas vantagens e desvantagens.

Exchanges centralizadas

As exchanges centralizadas ou CEX, que são as mais conhecidas. Chamam-se assim porque são geridas por uma empresa que atua como intermediário, tal como uma corretora, mas apenas com criptoativos.

Este tipo de plataformas trabalham com criptomoedas e moedas fiat, oferecem um maior número de funcionalidades e costumam ter mais liquidez do que as exchanges descentralizadas. Neste sentido, quanto maior, mais liquidez.

Em troca, a exchange também será quem guarda as chaves dos teus criptoativos e como costuma dizer-se “Not your keys, not your coins”.

Exchanges descentralizadas

As exchanges descentralizadas ou DEX, que são plataformas mais puras em termos de cripto.

Este tipo de exchanges funcionam numa blockchain, o que elimina qualquer intermediário na negociação.

Aqui não há uma empresa ou entidade central e são os próprios utilizadores que controlam a informação e têm as suas chaves privadas. Este tipo de exchanges pode ter mais problemas de liquidez, mas em troca são uma forma mais pura de utilizar a blockchain.

Corretoras

Também existem corretoras que permitem operar com criptomoedas.

A vantagem das corretoras para negocear com criptomoedas é que permitem integrar todas as operações num único lugar sem ter várias plataformas dependendo do tipo de ativo. Além disso, estão melhor reguladas que as exchanges.

A parte negativa é que muitos operam através de derivados, por isso nem sempre estarás a comprar a criptomoeda, e que não costumam oferecer tantas opções como uma exchange. Por exemplo, o staking ou os empréstimos não estão disponíveis em muitos corretoras.


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Como funciona uma exchange de criptomoedas?

Uma “crypto exchange” centralizada funciona, fundamentalmente, da mesma forma que as plataformas de troca de ativos clássicos, a diferença é o que se negocia, neste caso pares de “cryptos” (LTC/BTC) ou pares de “crypto”/fiat (BTC/USD) a alta volatilidade destes pares é o que, geralmente, atrai os utilizadores das plataformas de trading.

Estas plataformas geram receitas de várias formas, embora a mais importante sejam as comissões sobre o volume de operações (geralmente calculado a 30 dias), também obtêm receitas das seguintes maneiras:

  • Comissões de depósito e de levantamento de fiat ou criptomoedas, embora tenham menor importância e sejam menos comuns
  • Oferta de serviços de “margin lending” e alavancagem, que te cobram uma taxa de juros e/ou uma percentagem dos lucros.
  • Tarifas premium que permitem reduzir as comissões, mais dados, opções avançadas e questões semelhantes.

Existem dois tipos de operações básicas, as ordens limitadas e as ordens de mercado. Desta forma, as ordens limitadas são as que dão liquidez ao mercado, por isso se chama operação maker, pelo contrário as ordens de mercado retiram liquidez, daí taker. Por exemplo, colocar as tuas “cryptos” à venda a um preço determinado é uma operação “maker”, vendê-las ao preço de mercado é uma operação “taker”. Geralmente as comissões “maker” são mais baixas, é uma forma de incentivar a provisão de liquidez para o mercado.

É melhor comprar criptomoedas numa exchange ou numa corretora? | Opiniões

A escolha entre uma corretora (bróker) e uma exchange depende, sobretudo, do tipo de utilizador que és. Consoante a tua estratégia ou estilo de operação, poderá bastar-te uma corretora tradicional ou poderás precisar de uma exchange — seja ela centralizada ou descentralizada.

Além disso, a frequência com que operas também influencia essa decisão: para quem faz transações pontuais, uma CEX (exchange centralizada) pode ser suficiente; mas se procuras otimizar ao máximo a tua atividade no universo cripto, talvez tenhas de considerar o uso de uma DEX (exchange descentralizada).

Se valorizas sobretudo a simplicidade e apenas queres fazer trading básico, uma corretora pode ser a solução mais direta. Ainda assim, convém lembrar que muitos destes serviços operam através de derivados financeiros, o que pode tornar a operação mais complexa do que aparenta à primeira vista.

Na mesma lógica, se o teu objetivo é apenas expor-te ao mercado cripto sem mergulhar totalmente no setor, uma corretora pode ser um bom ponto de partida.

Por outro lado, se o que pretendes é comprar e vender criptoativos diretamente e aceder às funcionalidades mais comuns, uma exchange centralizada costuma ser a opção mais simples. A vantagem é que muitas destas plataformas têm interfaces muito semelhantes às corretoras tradicionais — e algumas, como a Coinbase ou a Bit2Me, são especialmente intuitivas.

Já para quem quer aprofundar a experiência cripto, realizar muitas transações e explorar ferramentas mais avançadas, os exchanges descentralizados podem oferecer maior flexibilidade e controlo.

Em qualquer caso, pela sua facilidade de utilização e estrutura simplificada, as exchanges centralizadas são, para a maioria dos utilizadores, o ponto de partida mais natural para operar com criptomoedas — seja pela variedade de opções disponíveis, seja pela fluidez operacional.

Mas atenção: como já referimos anteriormente, as chaves privadas nas exchanges centralizadas não são tuas. Ou seja, não tens posse direta sobre os teus ativos. É precisamente por isso que existem as wallets de criptomoedas: desde as carteiras frias (cold wallets), ideais para quem privilegia a segurança máxima, até às wallets online, mais indicadas para quem prefere acessibilidade com um certo grau de proteção.

Artigos relacionados

Para continuares a explorar, deixamos-te aqui algumas leituras úteis:

FAQS

Qual é a maior exchange?

Segundo os dados da CoinMarketCap, Binance é a maior exchange do mundo em termos de volume de trading em spot e também em derivados. De facto, não há nem sequer comparação com o resto das plataformas.
Se falamos de volume, o seguinte (Topcredit) nem sequer se aproxima da metade, tal como o BIKA ou BitForex.
Algo semelhante acontece com as exchanges descentralizadas. dYdX é a maior, à frente da Uniswap e Kine Protolol.

Devo sempre investir na exchange mais barata?

De todo, há outros elementos que deves avaliar ao escolher a sua plataforma de investimento. Os investimentos são importantes, mas num mercado como o das criptomoedas também contam outros elementos que incluem:
A robustez das medidas de segurança para proteger os ativos digitais.
Ou a definição dos direitos do investidor em caso de falências. Lembramos o caso da FTX.
A diversidade de produtos financeiros disponíveis, como a possibilidade de participar em staking,
A eficiência e clareza na geração de relatórios fiscais.

O que é uma exchange de criptomoedas?

Uma exchange de criptomoedas é uma plataforma onde podes comprar, vender e trocar criptomoedas e outros ativos digitais. Além disso, muitas exchanges oferecem serviços adicionais como staking e empréstimos.

Como escolher a melhor exchange de criptomoedas?

Para escolher a melhor exchange, deves considerar a segurança, a variedade de criptomoedas, as comissões, os serviços adicionais e a proximidade ou qualidade do atendimento ao cliente.

Por exemplo, Bit2Me tem um excelente atendimento e alta segurança.

As exchanges são seguras?

A segurança varia entre as exchanges. É importante escolher plataformas que sigam padrões de segurança rigorosos e que tenham boas práticas de armazenamento de ativos.

Quais são as comissões mais comuns em uma exchange?

As comissões mais comuns incluem taxas de negociação (maker e taker), taxas de depósito e levantamento, e comissões por conversão de moeda.

Disclaimer:

RANKIA PORTUGAL: Este artigo tem caráter exclusivamente informativo e educacional. As informações aqui contidas não constituem aconselhamento financeiro, nem recomendação de compra ou venda de quaisquer instrumentos financeiros. A rentabilidade passada não garante retornos futuros. Antes de tomar decisões de investimento, recomenda-se a consulta de um profissional devidamente habilitado.

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Bit2Me

Descubra como funciona a plataforma Bit2Me:

  • Atendimento ao cliente: suporte disponível 24/7 em português e mais 8 idiomas.
  • Segurança: registrada no Banco de Espanha, a Bit2Me assegura as criptomoedas em cold wallet, com seguro de 150 milhões de euros em colaboração com Ledger Enterprise.
  • Ampla gama de serviços: com mais de 290 criptomoedas, oferece contas wallet e PRO, staking, API e cartões.

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  • Vítor Pinto

    Gostava de receber os vossos conteúdos

    • Diana Costa

      Olá Vitor,

      Para receber os nossos conteúdos pode se registar na nossa newsletter e mandamos cada 15 dias com o melhor conteúdo.

      Melhores cumprimentos.

  • João Costa

    Boa noite,
    Sendo a nossa moeda euros, e sendo o dólar dos EUA a moeda mais utilizada para as operações de compra de criptomoeda, como é feita a operação? Antes da compra da criptomoeda, os euros são cambiados para USD pela corretora?
    Obrigado.
    Cumprimentos,
    João Costa