Diferenças entre CFDs e ETFs

Subscrever Newsletter

Selecione os temas de seu interesse e assine nossa newsletter abaixo:

Subscription Type(Obrigatório)

CFDs, ou seja, contratos por diferença, e ETFs, ou melhor, Exchange Traded Funds, são dois dos mais populares instrumentos financeiros da atualidade no mercado financeiro internacional. Apesar das muitas semelhanças entre ambos, os CFD e os ETF apresentam diferenças operacionais significativas o suficiente para merecerem atenção de forma distinta. Afinal de contas, só conhecendo muito bem as ferramentas disponíveis no mercado é que poderá tomar as melhores decisões na adopção de uma estratégia de investimento de sucesso.

Os CFDs e os ETFs estiveram durante muito tempo reservados aos investidores institucionais, antes de se tornarem acessíveis ao público. Rapidamente, esses instrumentos financeiros começaram a atrair um número cada vez mais elevado de empresários e investidores em todo o mundo, devido à forma simples e muito fácil de investimento. No entanto, para quem está por fora do sistema, começar a investir em CFD e ETF pode ser um pouco complicado. Assim, para o auxiliar nesta demanda, preparámos este simples guia com tudo o que necessita saber sobre estas duas podemos ferramentas financeiras.

O que são CFDs?

Comecemos então pelos CFD. Estes Contratos por Diferença são commumente chamados de CFD porque são as iniciais de Contacts for Diference, a tradução do original em Inglês. E, como o próprio nome indica, estes instrumentos financeiros são produtos derivados cujo valor é baseado num ativo subjacente. Na realidade, o que o investidor está a fazer é estabelecer um contrato com a corretora, em vez de adquirir na realidade o ativo em causa.

O CFD é, por isso, um instrumento único no mercado financeiro, dado que este apenas refletir o valor desse mesmo ativo. Isso significa que o investidor pode negociar os ativos, independentemente de quais eles forem, sem os deter na realidade. E o seu lucro ou prejuízo depende assim se o preço desse CFD subir ou descer. É assim um instrumento financeiro assente pura e simplesmente na especulação.

Os CFDs podem ter como ativo subjacente qualquer tipo de investimento, como ações, matérias-primas ou índices, por exemplo. Pela forma simples, fácil e rápida de negociação deste tipo de instrumento, os CFD tornaram-se atrativos e cada vez mais populares em todo o mundo, até porque permitem aos investidores diversificar a sua carteira de ativos, garantindo estratégias mais amplas para atacar o mercado. No entanto, é necessário ter em atenção os riscos associados, porque como é natural não estamos a falar de uma ciência exacta e, como tal, existem sempre perigos.

O que são ETFs?

Depois de entendido o que é um CFD, eis então a altura de perceber o que são os ETFs. Estas são as iniciais de Exchange Traded Funds, ou seja, fundos de investimento que surgem atrelados a um determinado ativo, que pode ser um índice, uma matéria-prima ou ações em bolsa. Ou seja, aproximadamente como os CFDs, os ETFs acompanham os movimentos dos valores dos produtos subjacentes ao fundo e são negociados na bolsa de valores.

Tomemos um exemplo prático. Imaginemos um ETF que acompanha o S&P 500, o popular índice financeiro que lista as 500 maiores empresas cotadas nas bolsas norte-americana. Ao investir neste fundo, está automaticamente a investir num conjunto diversidade de activos que pertencem a este índice, mas concentrados num só produto. A principal vantagem é que estará assim a diversificar a sua carteira de investimento, mas a um valor bem mais acessível.

É por isso que o ETF se tem tornado também num instrumento financeiro muito popular no mercado internacional. Além do seu enorme potencial, tem ainda custos operacionais relativamente baixos, especialmente quando comparados com o dos fundos tradicionais. Por isso, não é de admirar que, juntamente com os CFD, se tenha tornado na grande tendência da actualidade junto da maioria dos investidores.

Quais as diferenças entre CFDs e ETFs?

Nos parágrafos acima percebemos que os CFD e os ETF são instrumentos financeiros muito semelhantes. E, no entanto, existem diferenças operacionais significativas, que os tornam em opções de investimento bem diferentes. Mas quais são elas então?

A principal diferença tem a ver com o aquilão dos ativos. Enquanto que, nos ETF o investidor detém apenas uma pequena parte da carteira de ativos listada no fundo, no caso dos CFDs o investidor nunca adquire nenhum ativo. O que ele faz é apenas garantir uma posição nos ganhos ou nas perdas conforme as variações do mercado financeiro no que diz respeito aos ativos subjacentes.

A outra diferença significativa entre ambos os produtos têm a ver com as suas naturezas legais. Enquanto os ETFs são negociados em bolsa e, como tal, regulados de acordo, os CFDs são regulados por aquilo que é chamado de Mercado de Balcão (a tradução livre the over the conter market, no original em Inglês). Estas operações, apesar de serem seguras e de confiança, não estão sujeitas a tantas regras e auditorias como no mercado da Bolsa, que como se sabe é superprotegido para garantir toda a segurança dos investidores.

CFDs vs ETFs: vantagens e benefícios

Assim, investir em CFD e em ETF oferecem vantagens e benefícios aos seus investidores, se bem que tudo isso depende sempre das reais necessidades e objetivos dos empresários e traders. Por exemplo, quando comparados os dois instrumentos financeiros, podemos destacar os CFD como ferramentas com maior flexibilidade, que permitem movimentos e operações mais abundantes e adaptáveis, garantindo ao investidor uma agilidade que o mercado da Bolsa não permite.

Além disso, investir em CFD é um processo também mais amplo, já que não está dependente do horário de funcionamento da Bolsa, como acontece no caso dos ETF. É mais ou menos o mesmo que acontece com quem investe no mercado de forex, tirando maior proveito de sessões de negociação mais longas, que reduzem assim os riscos associados.

Finalmente, mas não menos importante, de realçar ainda que um instrumento financeiro como o CFD é relativamente mais simples de usar que a maioria dos seus semelhantes. Isso quer dizer que é a ferramenta ideal para investidores novatos, que estejam a dar os primeiros passos no mercado financeiro, até porque existem muitas plataformas online onde pode praticar com dinheiro virtual, até dominar na perfeição todo o mecanismo e os processos inerentes.

CFD vs ETF: desvantagens e riscos

Como já mencionámos também anteriormente, qualquer instrumento financeiro comporta riscos associados. Afinal de contas, não estamos a falar de uma ciência exacta e, apesar de haver algumas dicas e conselhos que permitem aumentar as chances de sucesso, é impossível ganhar sempre. E quem lhe garantir o contrário é porque estará certamente a mentir.

Assim, é fundamental acima de tudo adoptar uma postura séria, sensata e responsável antes de começar. Só assim conseguirá mitigar os riscos associados e aumentar as probabilidades de sucesso. Aliás, é precisamente esse o segredo dos grandes investidores mundiais. Ou seja, o objectivo não é não perder nunca, mas sim ganhar mais vezes do que as que perde.

Ler mais tarde - Preencha o formulário para guardar o artigo como PDF

Artigos Relacionados

No seguinte artigo vamos ver uma das ordens de trading mais simples, mas necessárias que existem. Em português, a “ordem de tudo ou nada”, ou como é formalmente conhecida em inglês, “Fill or Kill (FOK)”. O q...
Ao falar de investimento em opções financeiras, um dos termos-chave que surge constantemente é o “preço de exercício”...
Neste artigo, descobrirá uma estratégia simples de geração de rendimentos através das opções financeiras: a famosa na...