Guia das Ondas de Elliott: Compreenda e utilize esta teoria no Trading
As Ondas de Elliott, ou o Princípio das Ondas de Elliott, constituem uma metodologia de análise técnica no mercado financeiro que explora a maneira como os preços de mercado seguem padrões de movimento repetitivos, conhecidos como “ondas”, os quais refletem a psicologia coletiva dos investidores.
Assim, no artigo seguinte refletimos sobre o que é a Teoria das Ondas de Elliott, a sua surpreendente origem -atribuída na realidade ao filho de Ralph Elliott-, e sobretudo, como devem ser interpretadas quando efetuamos a nossa análise técnica.
Em essência, trata-se de movimentos que acabam por conformar ciclos que se repetem no tempo e pelo conceito de fractalidade em qualquer temporalidade.
O que pretendia demonstrar Ralph N. Elliott com a sua teoria das Ondas?
Quando nos adentramos no mundo das Ondas de Elliott, fazemos referência ao trabalho investigativo realizado ao longo de muitos anos pelo distinto Ralph Nelson Elliott (1871-1948), e os seus principais estudos que realizou no âmbito da análise dos mercados financeiros. Esses estudos foram posteriormente compilados nas suas obras, conhecidas como:
- “O Princípio das Ondas”
- “A Lei da Natureza”
Embora o mais curioso de tudo seja que não tratam sobre os mercados financeiros, mas sim sobre o comportamento humano das massas. Ou dos grupos sociais.
O Princípio das Ondas e A Lei da Natureza: as obras de Elliott
E é que a pedra angular desta investigação encontra-se na minuciosa análise dos movimentos dos preços nos mercados financeiros, sendo estes estudos o que permitiram posteriormente à sua morte, que o seu filho, que acabou por ser um grande investidor e vários seguidores dos seus estudos, recolhessem toda a informação, baseada nas suas investigações, nas suas trocas epistolares com grandes investidores da sua época e nos quase 300 artigos que escreveu em diferentes jornais financeiros, para organizar tanta informação, e fazer chegar ao público a parte mais importante da sua teoria.
Sobretudo, com a publicação do livro O Princípio da Onda de Elliot, de Frost e Prechter que foi publicado em 1978, e do qual todos nós bebemos para a elaboração de toda a informação que temos sobre o que hoje se conhece sobre esta fantástica teoria.
O Princípio da Onda de Elliott – Livro originário de toda a teoria
Descubra a Teoria das Ondas de Elliott na fonte original
Permitam-me um pequeno conselho, se alguém pretende aprofundar o estudo do princípio da onda, recomendo vivamente que o faça bebendo da fonte original, do livro antes mencionado. Tudo o que existe no mercado sobre a Teoria das Ondas de Elliott são interpretações pessoais sobre a leitura deste livro, além de alguma consulta aos documentos originais, incluindo a que vão ler a seguir. Umas com mais profissionalismo e com mais sorte, outras realizadas por interesses pessoais que não se ajustam em nada à realidade.
Embora o interesse subjacente de Elliott transcendesse o âmbito específico do mercado financeiro, as suas conclusões são perfeitamente adaptáveis ao mesmo. As suas investigações não só abordavam o comportamento das massas em geral, como também exploravam a dinâmica que emerge quando milhões de indivíduos numa situação de dualidade que sempre comporta um equilíbrio, agem de forma coletiva para um mesmo fim, em contraposição a outro grupo que age em sentido contrário, ou seja, o que move o mundo é o comportamento em grupo e não o comportamento individual ou de grupos seletos.
Hoje em dia, a Teoria das Ondas de Elliott é uma ferramenta amplamente utilizada por investidores e traders com o propósito de antecipar possíveis movimentos futuros nos preços dos ativos financeiros. Através desta abordagem, procura-se compreender e aproveitar os padrões de comportamento coletivo dos participantes do mercado, com o objetivo de tomar decisões informadas nas suas operações.
O que é a Teoria das Ondas de Elliott?
A Teoria das Ondas de Elliott é a conclusão das investigações do senhor Elliott que nos oferecem uma explicação detalhada sobre como se desenvolvem tanto os comportamentos humanos e, no nosso caso, o que mais nos interessa, como se movem os preços nos mercados financeiros.
Para compreendê-la melhor, será útil desmembrá-la em partes ou conceitos, como Impulsos e Correções, Estruturas e Fractalidade.
Antes de nos aprofundarmos no tema principal, é importante destacar que o preço de qualquer ativo segue sempre uma direção específica, seja de alta ou de baixa, ou seja, uma tendência de alta ou uma tendência de baixa. Durante este percurso, são traçados uma série de movimentos ou ondas que eventualmente formam ciclos ou estruturas. A velocidade destes movimentos dependerá em grande medida da força do mercado nesse momento.
Consequentemente, o preço evolui através de impulsos e correções, seja numa tendência de alta ou de baixa. Em ambos os casos, os impulsos costumam ter um alcance ou percurso maior que as correções, o que é uma característica constante nos movimentos do preço no mercado.
👉 Para mais informações: Análise técnica – Guia completo
Como afetam os impulsos e as correções aos mercados segundo Elliott?
Falar de impulsos e correções, é falar da eterna coreografia dos mercados financeiros.
Impulsos e correções: chaves para entender a teoria de Elliott
Antes de mais nada, falemos sobre o que significa cada um destes conceitos:
- Impulso: refere-se a um movimento forte e sustentado na direção da tendência principal. Pode ser de alta (impulso de alta) ou de baixa (impulso de baixa)
- Correção: é um movimento contra a tendência principal. É um retrocesso temporário que corrige o movimento anterior do preço.
Assim, os movimentos sucessivos de impulso e correção, em última instância, configuram ciclos ou estruturas específicas que exibem padrões repetitivos no tempo. Este fenómeno deve-se, em grande medida, ao comportamento das massas.
No âmbito dos investidores e traders nos mercados financeiros, esta dualidade também está presente. Por um lado, estão os investidores e traders otimistas, conhecidos como “Bulls” ou touros, e por outro lado, os investidores pessimistas, denominados “Bears” ou ursos. Estes dois grupos opostos configuram o equilíbrio nos mercados. Quando este equilíbrio se quebra, é o momento em que o preço adota uma tendência definida.
👉 Mais informação: Bullish vs. Bearish no trading – O que são e como funcionam?
Ralph Nelson Elliott descobriu que em todos os mercados existem zonas específicas onde a perceção geral é que o preço está baixo, o que leva os otimistas a romper o equilíbrio a seu favor. À medida que o preço sobe e atinge uma zona onde se considera que está sobrevalorizado, os otimistas começam a vacilar, permitindo aos pessimistas tomar o controlo e romper o equilíbrio na sua direção.
Estes movimentos perpétuos em ambas as direções, de impulso e correção, são fundamentais na dinâmica dos mercados financeiros. Mais adiante, ao explorar a noção de fractalidade, poderá apreciar como a interação de impulsos e correções gera diferentes estruturas em diversas temporalidades, devido a outra característica intrínseca dos mercados, a fractalidade.
O senhor Elliott realizou a sua reveladora descoberta após uma minuciosa observação de inúmeros gráficos e uma análise detalhada de um extenso historial que abrangeu mais de 75 anos e múltiplos ativos nos mercados financeiros. Alguns sustentam que o seu estudo se estendeu mesmo por mais anos. Foi graças a este exaustivo trabalho que Ralph Nelson Elliott conseguiu fazer a sua descoberta nas primeiras décadas do século XX.
Quando nos referimos à Teoria das Ondas de Elliott, há dois conceitos fundamentais mais que devemos ter em conta.
O que são as estruturas no preço nas Ondas de Elliott?
As Estruturas que desenham o preço, que acabam por se tornar em padrões repetitivos, como o que lhe apresento a seguir
O que é a fractalidade, e por que é tão importante em Elliott?
A fractalidade, é um conceito central na Teoria das Ondas de Elliott, que se refere à propriedade de que as mesmas estruturas se repetem em diferentes escalas temporais. Em outras palavras, estas estruturas desenham-se de maneira semelhante umas dentro das outras em diferentes níveis de análise.
Continuando com a explicação anterior sobre a dualidade dos agentes do mercado, a fractalidade surge devido às múltiplas possibilidades de investimento e trading que existem no mercado. Em grande medida, a capacidade de aproveitar estas oportunidades depende da combinação de capital e conhecimentos de cada investidor ou trader.
Por exemplo, um trader com um profundo conhecimento e ampla experiência poderia escolher aproveitar impulsos e correções num quadro temporal mais breve, realizando operações intradiárias com base num gráfico de 1 hora. Enquanto que outro tipo de perfil como um swing trader, poderia procurar temporalidades de 1 dia, para aproveitar impulsos que duram semanas.
Em ambos os casos, a mesma teoria das Ondas de Elliott seria igualmente válida nas mesmas condições. A isso nos referimos com a fractalidade, aplicada ao trading.
Ondas de Elliott: a antecâmara do trading moderno
E de facto, estes estudos, com a Teoria da onda de Elliot, são os que deram início ao trading moderno que conhecemos hoje em dia, já que com os conhecimentos suficientes e as ferramentas adequadas qualquer investidor podia e pode, utilizar gráficos menores com o objetivo de aumentar o seu benefício especulativo.
No entanto, há que ter em conta que para operar temporalidades menores o nível de conhecimento e experiência que se precisa é exponencialmente mais alto.
Porque foram importantes as Ondas de Elliott?
O gráfico seguinte mostra de forma clara como a fractalidade pode ser utilizada, para este fim, a menor temporalidade, possibilita operar mais impulsos, mas sempre tendo muito claro qual é a direção do preço ou tendência em curso. O que nunca se deve fazer é tentar perseguir o preço, em ambas as direções, o erro mais comum dos traders novatos.
O legado de Mr. Elliott reside na instauração de ordem e harmonia no que anteriormente era um completo caos. Antes da introdução das teorias de Elliott, os movimentos dos preços nos mercados financeiros eram percebidos como caóticos.
Até a década de 30, apenas figuras como Dow e Wyckoff tinham identificado certa ordem em certas secções das estruturas, especialmente nas áreas de reversão, o que denominaram caixa de acumulação e caixa de distribuição, mas foi Elliott quem conseguiu categorizar de maneira sistemática todos os movimentos do mercado.
Não se limitou apenas à observação das estruturas, mas estabeleceu uma clara relação entre estas observações das estruturas e a matemática. Podemos explorar a sequência de Fibonacci como exemplo:
0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610, 987, 1597, 2584, 4181, 6765, …
Como são as Ondas de Elliott?
Ao adentrarmos no conceito de fractalidade e considerarmos a presença de diversos ciclos, podemos compreendê-lo de maneira mais profunda através de uma simples sequência. Ao examinar atentamente a ilustração mencionada, podemos notar a presença de:
- 3 ondas em fase corretiva
- 5 ondas em fase impulsiva
- O que nos proporciona um total de 8 ondas por ciclo.
Se observarmos atentamente o primeiro ciclo, podemos apreciar a presença dos números 3, 5 e 8 como componentes chave da sequência de Fibonacci.
Ao aprofundar nos ciclos, podemos observar a presença de 13 ondas entre os 3 movimentos corretivos (5, 3, 5) e 21 ondas ao longo dos 5 movimentos de impulso (5, 3, 5, 3, 5). Isto leva-nos aos números 13, 21, e um total de 34, formando assim a sequência contígua de 3 números posterior a 3, 5, 8.
Ao continuar a descer nesta progressão de ciclos, vemos que os movimentos corretivos somam um total de 55 ondas (21, 13, 21), enquanto que os movimentos de impulso atingem um total de 89 ondas (21, 13, 21, 13, 21), para um total de 144 movimentos. Desta forma, a sequência estende-se de forma infinita, mantendo sempre uma perfeita harmonia com os números de Fibonacci.
Os ciclos estudados por Elliott abrangem esta complexa estrutura de movimentos, mostrando uma interconexão matemática que revela uma ordem subjacente no aparentemente caótico dos mercados financeiros.
Ciclo | Temporalidade | Sequência de Fibonacci |
Grande Superciclo | Anual, Trimestral | 1,1,2 |
Superciclo | Trimestral, Mensal | 3,5,8 |
Ciclo | Mensal, Semanal | 13,21,34 |
Primário | Semanal, Diário | 55,89,144 |
Intermédio | Diário, 4 horas | 233,377,610 |
Menor | 4 horas, 1 hora | 987,1597,2584 |
Minuette | 1 hora, 15/12 minutos | 4181, 6765, 10946 |
Os estudos matemáticos de Elliott sobre os movimentos dos mercados não se detiveram aqui. Como explicado nos artigos sobre Retrocessos de Fibonacci e Extensões de Fibonacci, a relação entre os números de Fibonacci não só dá origem ao número áureo, 1.618, mas também fornece todos os números que marcam as zonas esperadas, tanto nas correções como nas extensões na representação das estruturas.
Os números que nos ajudarão a entender as zonas de finalização dos percursos das ondas são:
- Correções, 23,6%, 38,2%, 61,8%, 76,4% mais 50% e os, 85,4% e 14,6%
- Extensões 161,8%, 261,8%, 423,6%, e os 100%, 123,6%, 200%, 223,6%, e em alguma ocasião correção técnica mínima da onda C, 61,8%.
Como se pode notar, graças aos estudos de Elliott, passámos de perceber os movimentos dos mercados financeiros como um caos de ações desconectadas a reconhecer uma harmonia nas estruturas que, em muitas ocasiões, parecem quase mágicas. Os princípios e padrões identificados por Elliott permitiram aos traders e analistas ver além da aparente aleatoriedade dos mercados e entender a presença de uma estrutura subjacente que segue padrões matemáticos e harmoniosos.
Como identificar as cinco ondas de Elliott?
As 5 ondas de Elliot são as que formam um impulso de ciclo maior, dentro do conceito de fractalidade que já explicámos.
As 5 Ondas impulsivas de Elliott
Tecnicamente, das 5 ondas, temos 3 que serão impulsivas na direção da tendência em curso:
- A onda 1
- A onda 3
- E a onda 5
Enquanto que as outras duas ondas corretivas serão:
- A onda 2, entre o final do primeiro impulso ou onda 1 e o início do segundo impulso ou onda 3.
- E a onda 4, entre o final da onda 3 e o início da onda 5.
As 5 Ondas de Elliott de caráter impulsivo
Mas num ambiente tão complexo, influenciado por uma multitude de fatores económicos, sociais e financeiros, como é possível identificar e seguir padrões repetitivos?
A resposta de Elliott a esta questão é contundente e esclarecedora. O comportamento das massas nos mercados é influenciado por uma complexa mistura de fatores emocionais e psicológicos.
A constante luta entre os altistas (bulls) e os baixistas (bears) cria um cenário de equilíbrio, no qual os indivíduos partilham sentimentos comuns e as suas ações se repetem de forma cíclica. Esta repetição constante é o que permite identificar padrões de comportamento a nível de grupo ou massa, dando lugar aos movimentos e estruturas que podem ser analisados e utilizados no trading e no investimento.
A próxima questão que surge inevitavelmente é: Como é possível que, apesar do comportamento coletivo das massas, exista a fractalidade nos mercados e que estas estruturas se repitam em qualquer quadro temporal?
A resposta reside na própria composição dos mercados, onde investidores com diferentes capitais e estratégias operam em diferentes quadros temporais. Isto dá lugar à presença de grupos específicos de investidores operando em escalas de tempo diversas, mas todos eles são impulsionados pelos mesmos sentimentos e emoções subjacentes.
Agora, vamos examinar detalhadamente como se formam as cinco ondas de qualquer impulso, segundo a teoria de Elliott. Utilizaremos como exemplo uma tendência altista, embora o processo seja igualmente aplicável às tendências baixistas.
Onda 1
É o primeiro impulso a favor da tendência em curso que se produz, depois de finalizada a estrutura corretiva em sentido contrário anterior. Durante o desenho desta primeira onda impulsiva, a grande maioria do mercado não está ainda consciente da mudança, quase todos acreditam que é apenas uma correção para seguir a estrutura baixista do curso anterior.
Neste ponto inferior, um investidor sem conhecimentos sobre a Teoria das Ondas de Elliott poderia interpretar que o mercado continua numa clara tendência de baixa, sem ver sinais que sugiram uma possível mudança de direção. Em contraste, um investidor experiente já teria identificado com alta probabilidade o início de uma inversão no mercado.
Na zona prevista, observam-se padrões de velas que sugerem uma potencial mudança, e o movimento seguinte atinge um máximo acima do nível anterior. O verdadeiro segredo está em reconhecer as zonas críticas onde esses movimentos são significativos.
O investidor experiente e o “dinheiro inteligente” reconhecem que a onda 1 começou, e decidem entrar no mercado com uma postura altista. Apesar disso, a batalha entre “ursos” e “touros” continua, com os “ursos” mantendo uma clara vantagem e considerando que se trata simplesmente de uma nova correção antes de continuar a descer.
O preço eleva-se para completar a estrutura da onda 1, atingindo a zona de correção da onda 4 anterior, mesmo antes do último impulso da tendência de baixa anterior. Uma vez que a onda 1 chega ao fim, o preço retoma a sua trajetória descendente.
Onda 2
A onda 2 é um movimento forte e claro na direção da estrutura de baixa anterior, porque o “mercado”, a soma de touros e ursos ainda pensa que poderíamos continuar na estrutura de baixa. Isto faz com que, sendo uma onda corretiva, corrija uma parte muito importante do impulso da onda 1 anterior. Apenas a aparição do “dinheiro inteligente” comprando novamente na mesma zona onde tinha validado a onda 1, consegue parar a evolução de baixa e retomar novamente o impulso.
Os vendedores, conhecidos como “Ursos“, mantêm o controlo, enquanto que os compradores, representados pelos “Touros”, observam atentamente sem entrar ainda no mercado. Devido à persistente força dos vendedores, o movimento da onda 2, caracteriza-se pela sua intensidade e relevância.
É neste ponto que as ondas 2 corrigem de forma significativa o avanço da onda 1, recuando num intervalo que vai dos 61,8% aos 76,4%. Durante esta fase, os compradores voltam a tomar posições, incluindo investidores experientes e aqueles com uma visão estratégica, conseguindo reverter mais uma vez a direção do preço e criando um novo mínimo mais alto. Esta mudança modifica a sequência anterior de máximos e mínimos descendentes.
Onda 3
A onda 3, na maioria dos ativos, costuma ser a de maior percurso, a mais importante em quase todos os ativos, exceto na renda variável americana, cujos ativos, pelas suas características e personalidade técnica, o maior protagonismo costuma ser das ondas 5. No entanto, como veremos mais adiante com as normas básicas do Princípio da onda, o segundo impulso ou onda 3, nunca pode ser o menor dos três impulsos de uma estrutura.
No momento em que o preço supera o alto da onda 1, é quando a situação se torna crucial; analisemos atentamente a sequência de eventos que se desenrolam neste ponto.
Os “Ursos” mais experientes já tinham fixado o seu Stop Loss no último máximo. Aqueles retardatários que ainda não o tinham feito, agora reconhecem claramente que é altamente provável que o declínio ascendente tenha chegado ao seu fim, o que os leva a retirar-se do mercado.
Por outro lado, os “Touros” finalmente avistam a sua oportunidade e lançam-se a tomar posições altistas. Em outras palavras, neste preciso instante, os vendedores fecham as suas operações de venda, comprando em seu lugar, enquanto os compradores adquirem posições, entrando no mercado, tudo isto no clímax da onda 1.
Além disso, para os investidores mais cautelosos, este é o momento em que se confirma que o último mínimo é superior aos anteriores, e ao superar por um único ponto o máximo da onda 1, consolida-se plenamente a mudança de sequência de baixista para altista. Isto é conhecido como validação estrutural, pela importância dos movimentos que comporta.
Este sinal faz com que todos os investidores e traders medianamente experientes reconheçam que é o momento propício para participar no mercado em sentido altista, o que geralmente desencadeia um súbito aumento na procura e um vertiginoso movimento em alta.
Como antecipávamos, a onda 3 distingue-se como a mais significativa, avançando com elegância e determinação em direção ao objetivo projetado de forma ágil e direta até à zona projetada com as extensões de Fibonacci.
Neste ponto, os investidores astutos e o capital inteligente abandonam o mercado. Temos delimitado a zona entre os 161,8% e os 200%.
Segundo a teoria das ondas, o ponto crucial reside precisamente na zona onde concluiu a onda 1, sendo a quantidade de interações entre os participantes do mercado, tanto altistas como baixistas, nessa região, o que impulsiona a força, a extensão e a velocidade da onda 3.
Onda 4
A onda 4, volta a ser corretiva, como a onda 2 que anteriormente detalhámos, no entanto, desta vez, os equilíbrios entre os que ainda compram chegando tarde ao “banquete” o dinheiro inteligente e os investidores experientes que saem ordenadamente do mercado, fazem com que a onda 4, seja muito mais em forma lateral e errática e acaba corrigindo percentualmente, muito menos do que tinha corrigido a onda 2.
Tentar operar ou fazer trading nesta zona, seja qual for a técnica que utilizar, scalping, intradiário, ou intersemanal, é sem dúvida onde mais perdas se registam por parte dos traders, dado o deambular errático e sem percursos das ondas e estruturas nestas zonas em concreto.
Uma vez que a zona projetada da onda 3, é alcançada e se identifica o primeiro padrão que sugere o possível fim do movimento, o dinheiro inteligente e os investidores mais experientes começam a retirar-se do mercado. Entretanto, a maioria dos investidores menos sofisticados, juntamente com os “Ursos” que resistem a adotar uma postura altista, entram no mercado nesse momento.
Estes movimentos, caracterizados pela saída do dinheiro inteligente e a entrada de investidores novatos que erroneamente assumem que o preço continuará a subir significativamente, conduzem a um período prolongado de flutuações erráticas com uma clara tendência de baixa. Este tipo de estrutura baixista, denominada onda 4, tende a prolongar-se no tempo muito mais do que a onda 2, em conformidade com uma das regras do Princípio das Ondas de Elliott, a regra da Alternância.
A onda 4 não chega à sua conclusão completa até que o dinheiro inteligente e os investidores experientes se tenham retirado completamente do mercado. É só nesse momento que a onda corretiva 4 chega ao fim, e gradualmente ocorre uma mudança para um viés altista que marca o início da onda 5.
Podemos observar uma diferença marcada em termos temporais entre as ondas 2 e 4: a onda 2 é rápida e profunda, enquanto a onda 4 é errática, com movimentos laterais e consideravelmente mais lenta. Assim que identificamos um padrão que sugere o possível fim da onda 4 na zona projetada, podemos começar a considerar o início da onda 5.
Onda 5
A onda 5 distingue-se pela sua marcada lateralidade em contraste com a onda 3, evidenciando uma disparidade clara na intensidade entre ambas as fases. Durante a onda 5, surgem múltiplas incertezas no mercado, dado que o dinheiro inteligente se retirou ou ainda está a fazê-lo e os investidores que entraram na fase final da onda 3, enfrentando perdas com a correção da onda 4, procuram simplesmente sair sem maiores contratempos.
Esta etapa torna-se extremamente complexa, caracterizada por uma série de movimentos subtis. É conhecida como a “caixa de distribuição”, um termo cunhado tanto por Dow como por Wickoff. Para a maioria dos investidores imersos nesta etapa do mercado, é provável que experimentem perdas persistentes, sem divisar claramente uma saída.
Somente aqueles familiarizados com as estruturas do mercado e que possuem uma visão clara do possível fechamento da estrutura, podem traçar estratégias bem-sucedidas. No entanto, na etapa final da onda 3, a correção da onda 4 e a maior parte da onda 5, com exceção do impulso final, desenvolvem-se num intervalo lateral e volátil, com movimentos tanto ligeiramente altistas como baixistas, onde é muito difícil conseguir percursos significativos e rentáveis.
Neste cenário, os investidores que não conseguem sair a tempo mergulham rapidamente em perdas significativas, pois ao concluir a estrutura no final da onda 5, o início da nova fase corretiva, geralmente uma correção baixista mais pronunciada, tende a manifestar-se com movimentos bruscos e de grande amplitude em direção oposta à estrutura anterior.
👉 E por falar nisso, se quiser aprender mais sobre estruturas laterais do preço, não perca este artigo de Valdecantos: O Método Wyckoff
O que acontece depois das 5 Ondas de Elliott? | Ondas ABC
Uma vez completadas as 5 ondas impulsivas nas diferentes zonas projetadas, inicia-se uma nova estrutura corretiva composta normalmente por 3 ondas ou movimentos em sentido contrário. Vejamos como se desenvolve este processo.
Antes de começar a explicar as ondas corretivas e o processo que as desenha, é importante destacar que, assim como os impulsos, quase nunca decepcionam, em relação aos percursos e às zonas projetadas esperadas, no caso das correções, é tudo o contrário, dadas as possíveis múltiplas estruturas e que cada correção depende de múltiplos fatores, sobretudo as duas primeiras partes de qualquer correção são sempre complexas e perigosas.
Onda A
A onda A, costuma ser rápida e explosiva pela súbita saída de compradores e entrada de vendedores experientes ao finalizar a estrutura. O normal no caso de correção em ABC, é ter uma onda A, até a zona da onda 4, da estrutura anterior, e que depois mantenha a proporcionalidade em toda a estrutura.
Ao alcançar a zona projetada como possível final da estrutura, justo no momento em que se vislumbra um padrão claro com um mínimo mais baixo que o anterior, os investidores mais experientes que ainda permaneciam no mercado decidem sair rapidamente para assegurar benefícios ou limitar perdas. Por outro lado, os “Ursos” mais experientes também aproveitam para realizar as suas operações baixistas, desencadeando assim um movimento rápido e contundente.
Enquanto a maioria dos investidores menos experientes ainda mantém a esperança de que se trate simplesmente de uma correção temporária antes de alcançar novos máximos, o mercado inicia a primeira fase da nova estrutura, conhecida como onda A, o primeiro movimento costuma ser forte e contundente de amplo percurso, sem dar trégua para a reflexão.
A onda A pode estender-se amplamente até a zona de correção da onda 4, da estrutura impulsiva anterior de 5 ondas, ou ser mais breve, limitando-se a uma zona menor. A evolução dos outros dois movimentos da estrutura corretiva dependerá diretamente da estrutura e percurso deste primeiro movimento corretivo, a onda A.
No caso do exemplo do Ibex, vemos como neste caso, a onda A é muito pequena, e depois a estrutura ABC será muito desproporcionada, com uma onda C, muito maior que a onda A.
Onda B
A onda B, de caráter mais corretivo ou lateral, é bastante errática e corrige apenas uma pequena parte da onda A inicial, geralmente menos da metade.
Esta situação ocorre devido à presença de altistas que continuam a procurar uma oportunidade de entrada, com a esperança de que o preço atinja novos máximos, no entanto, nesta etapa do movimento, esses possíveis novos máximos não são alcançados, no máximo, o pequeno movimento corretivo altista serve para que alguns investidores saiam de operações altistas aos que ainda permaneciam no mercado. A realidade do mercado impõe-se, dando lugar aos baixistas.
No caso do exemplo desta estrutura com o Ibex, vemos como a correção desenhou uma onda A, fazendo um mínimo mais baixo que o mínimo anterior, que foi onda 4, de onda 5, até a zona dos 11050, e a onda B, foi de mínima correção altista apenas até a zona dos 38,2% nos 11120.
Onda C
Após os dois primeiros movimentos, denominados onda A e onda B, surge um terceiro movimento que costuma ser o mais significativo da correção: a onda C. Embora nem sempre se cumpra, no final sempre existe uma clara proporção entre as ondas A e C; se uma é pequena, a outra é muito maior. No entanto, numa estrutura ideal, ambas deveriam ter um percurso similar.
Outra característica da onda C, é que assim como a onda 3, no momento em que supera a zona da onda 1, acelera-se, no caso da onda C, no momento em que supera a zona alcançada na onda A, o mercado cede e os movimentos aceleram-se de forma importante.
Por que isso acontece? Durante a fase da onda A, os investidores começam a retirar-se, muitos deles experimentando perdas por terem mantido previamente posições altistas na estrutura impulsiva. A situação torna-se complicada para aqueles investidores que não têm familiaridade com o Princípio das Ondas, pois surgem dúvidas sobre se a onda A é simplesmente uma correção menor antes de a tendência altista continuar.
Neste caso específico do gráfico, parece que estamos perante uma onda A de pequena magnitude e Onda B, proporcional à onda A. No entanto, a onda C é a zona projetada mais importante, ou seja, a projeção principal de correção do impulso anterior de 5 ondas. Nesta ocasião, não há espaço para dúvidas. A correção terminou no nível de 61,8%, coincidindo ainda com a projeção de 161,8% da projeção AB, além de ter terminado no ponto exato alcançado pela onda 1 da estrutura altista anterior. Este nível também coincide com a projeção de 161,8% nas ondas 4 de 3 e 4 da estrutura baixista anterior à última estrutura altista analisada. A harmonia dos movimentos do mercado é impressionante.
As ondas C costumam estender-se entre 100% e 123,6% do percurso da onda A. Por outro lado, quando a onda A é de menor envergadura, como neste caso, a onda C tende a chegar até 161,8% ou até pode chegar a 261,8% do percurso total da onda A. Tecnicamente a onda C, deve ter no mínimo um percurso de 61,8% da onda A, se não for assim a contagem provavelmente estaria errada.
Em qualquer caso, operar correções resulta muito menos rentável e consideravelmente mais complicado e perigoso do que operar os impulsos das estruturas das tendências em curso.
A Essência do mercado, é conhecer e identificar os finais de correção para realizar entradas de mínimo risco e máxima rentabilidade a favor da tendência em curso.
Para terminar este capítulo, vejamos a continuação após finalizada a estrutura corretiva de 3 movimentos. Início de nova estrutura impulsiva de 5 ondas com as correspondentes proporções em cada extensão e em cada correção.
Considerações a ter em conta na Teoria das Ondas de Elliott
O funcionamento das ondas de Elliot depende tanto da contagem das estruturas ou ciclos desenhados com as ondas, como de saber e poder projetar a zona final esperada de finalização de qualquer onda ou percurso. Ou seja, antecipar as zonas de reversão
O funcionamento das ondas, já o desenvolvemos durante todo este artigo. O Princípio das ondas, no entanto, tem uma série de regras básicas que definem ou ajudam a definir corretamente as contagens das estruturas.
- A regra da alternância: diz-nos que se devem esperar padrões alternantes, em praticamente todas as formações de onda. Assim, por exemplo, se a primeira correção ou onda 2, é simples o mais provável é que a outra correção ou onda 4, será complexa.
- Regra de ouro da Onda 2: Outra regra importante, é que a onda 2 nunca pode corrigir mais do que o percurso da onda 1. Esta regra é de cumprimento obrigatório.
- Regra de ouro da Onda 3: Uma nova regra diz que a onda 3 de qualquer impulso, costuma ser a mais longa, embora não seja imprescindível, mas sim que nunca em nenhuma circunstância, pode ser o impulso menor das três ondas impulsivas de uma estrutura tendencial impulsiva. Ou seja, dos 3 impulsos, onda 1, onda 3, e onda 5, a onda 3 nunca pode ser a menor das três.
- Regra de ouro da Onda 4: A outra regra diz que a onda 4 não pode sobrepor o espaço desenhado pela onda 1, no entanto, esta regra tem exceções, em cada diagonal inicial ou em cada diagonal final, e obviamente nos desenhos de triângulos e diagonais, esta regra é violada. Portanto, em gráficos menores que diários, o melhor é não a considerar.
As ondas 4 costumam terminar na mesma zona das ondas 4 de ciclo ou até ciclos anteriores.
Como funciona a Teoria das Ondas de Elliott nos diferentes ativos?
Ondas de Elliott em caso de impulsos
As estruturas mais habituais das ondas de Elliott, quando falamos de impulsos, são:
- Ondas normais de Elliott: tendência ascendente à esquerda e descendente à direita, as estruturas básicas encontramo-las em Renda Fixa, divisas, pares Forex e na maioria das commodities, salvo algum ativo que seja exceção.
- No rendimento variável, é normal que nos impulsos encontremos ondas estendidas.
- Europeia: o normal é ter a onda 3 estendida,
- Americana: Neste caso, a onda 5 costuma ser a estendida. Também há a possibilidade de se formar uma onda 1 estendida, mas costuma ser em zonas finais de grandes estruturas e são geralmente uma exceção, pelo menos em gráficos maiores.
- Em zonas de giro ou de reversão, devido às dúvidas do mercado e às estruturas erráticas que costumam se formar nos momentos de indecisão, podemos ver estruturas, tanto de diagonais iniciais, como diagonais finais.
Ondas de Elliott no caso dos retrocessos
Até agora vimos estruturas completas e impulsos, agora vejamos as diferentes estruturas das correções:
- Retrocesso de Zigzag: Ou em forma de ABC, este tipo de correções representam quase 85% de todas as correções do mercado, praticamente todas as ondas 2, 99%, e mais de 70% das ondas 4.
- As ondas planas: são uma das exceções que comentávamos, costumam-se desenhar quando por falta de força ou por horário de baixa inatividade, os movimentos são erráticos.
- Ondas triangulares: outra exceção às correções em ziguezague, embora esta seja muito mais habitual, são as diferentes formas que podem ser desenhadas, normalmente numa onda 4, podem ser triângulos, cunhas ou retângulos, conhecidas também como bandeirolas e bandeiras, com cinco movimentos internos.
Ondas de Elliot com Fibonacci
Vamos ver agora alguns exemplos da aplicação da Teoria das ondas de Elliot com Fibonacci nas operações de qualquer mercado.
Como se relaciona o retrocesso de Fibonacci com as Ondas de Elliott?
Os retrocessos de Fibonacci são utilizados para identificar possíveis níveis de suporte e resistência durante uma correção dentro da tendência principal. Os níveis de retrocesso mais comuns são 23.6%, 38.2%, 50%, 61.8% e 78.6%.
Desta forma, temos o seguinte:
- Onda 2: Muitas vezes retrocede para um nível de 50% ou 61.8% do movimento da Onda 1.
- Onda 4: Geralmente recua para um nível de 38.2% ou 50% do movimento da Onda 3.
Como se relaciona a extensão de Fibonacci com as Ondas de Elliott?
A extensão de Fibonacci é utilizada para projetar possíveis níveis de extensão de preços, baseados em movimentos prévios no mercado. Os níveis de expansão comuns são 61.8%, 100%, 161.8%, e 261.8%.
Portanto, aplicada à Teoria das Ondas de Elliott, teremos o seguinte:
- Onda 3: Frequentemente atinge ou supera o nível de 161.8% da extensão da Onda 1.
- Onda 5: Pode ser projetada utilizando a extensão de 100% ou 161.8% da distância da Onda 1, medida a partir do final da Onda 4.
Elliott e Fibonacci
Vamos ver alguns exemplos do que foi exposto neste parágrafo.
Aqui está a estrutura completa da Tesla, das ondas 1 e 2, a onda 1 com os 5 impulsos e a onda 2 com o ABC. Com todas as projeções tanto de extensões como de retrocessos. Para identificar as diferentes zonas de reversão ou giro.
Próximo exemplo o último impulso em curso do Nasdaq também em semanal.
Aqui no gráfico de 4 horas, claro exemplo da fractalidade, podem ver a estrutura em curso do Nasdaq, desde a última correção do mês de abril de 2024, com projeções de extensões e retrocessos.
Aqui como exemplo de tendência de baixa, vemos a primeira parte de uma grande correção, que como todas começa com impulso do primeiro movimento e posterior correção. É o caso do Hang Seng, no gráfico semanal, desde o início de 2018, até meados de 2019, os impulsos e correções de uma tendência de baixa são exatamente iguais.
Ondas de Elliott com o Awesome Oscilator
Para mim, existe um oscilador que é muito útil na hora de seguir a contagem das ondas, é o Oscilador que foi programado por Bill Williams, precisamente num evento com Jody Samuels, falando dos mercados e das Ondas de Elliott. O Oscilador em questão é o Awesome Oscillator.
Como podem ver, o Oscilador marca a máxima força dos diferentes movimentos, o ponto alto do Oscilador é sempre na onda 3-3, ou seja, a parte avançada já do impulso da onda 3. A partir deste ponto, o oscilador começa a declinar, gerando claras divergências. Reparem como cada sequência de velas verdes nos marca os impulsos do movimento.
Outro ponto importante para determinar exatamente em que parte da estrutura estamos é quando o Oscilador, no meio do impulso, chega até ao eixo 0. Este ponto e momento são identificados como o final da correção da onda 4.
Na onda 5, podemos contar perfeitamente os impulsos, 1, 3, 5, com as sequências de velas verdes dentro da divergência estrutural. Muito útil para a identificação de em que parte da estrutura nos encontramos.
Ultimamente, desde há alguns anos, também temos um indicador que permite conhecer em todo momento, em que situação da estrutura nos encontramos, já que a sua programação está baseada no Princípio da onda de Elliot. Serve tanto para analisar como para operar, utilizando este indicador em diferentes temporalidades ao mesmo tempo, é uma ferramenta fantástica para iniciar-se na aprendizagem das análises ou estudos do preço, praticamente sem ter que utilizar Fibonacci, em todo momento e de uma forma claramente visual, sabemos para que zona vai o preço.
Este indicador é o túnel “Domènec”, sim, é um indicador programado por quem está a escrever este artigo, fruto de dezenas de anos de estudo das estruturas e das ondas de Elliot.
O indicador dá-nos a capacidade de identificar de forma precoce o momento de finalização ou confirmação de uma mudança de direção no mercado. No momento em que ocorre uma quebra e uma confirmação dessa quebra, ou seja, quando duas velas fecham acima da zona de correção, observamos a fita desenhada em verde quando o mercado é altista, que acompanha o preço em todo momento, assim como a Genial Line, uma linha de pontos descontínua que muda de cor dependendo se estamos numa situação baixista ou altista.
É precisamente neste momento que podemos entrar no mercado, e é importante notar que o indicador nos permite seguir com clareza todo o impulso altista sem qualquer dúvida. Além disso, sempre que o preço corrige, faz isso exatamente na zona de correção, o que nos proporciona uma nova oportunidade de entrada caso não estejamos no mercado.
Quando o preço rompe a zona de correção, significa que o impulso terminou. Uma vez que a correção maior tenha concluído e o preço volte a situar-se acima da zona de correção, sabemos com alta probabilidade que estamos perante um novo impulso.
Somente quando o preço rompe a zona de correção e também rompe com quebra e confirmação a Genial Line, sabemos que a estrutura em curso terminou.
Este indicador está desenvolvido com base no conhecimento das estruturas e das ondas de Elliott, juntamente com as suas projeções correspondentes tanto de extensão como de correção da sequência de Fibonacci. É por esta razão que nos permite operar os impulsos com um controlo total e sem permitir que as emoções influenciem na nossa tomada de decisões.
Em suma, a Teoria das Ondas de Elliott serviu, e serve até hoje, para criar uma ordem psicológica na confusão de dados que o mercado cria constantemente em todas as suas temporalidades. E é que mais do que uma teoria matemática, dedicou-se a estudar o comportamento emocional dos seres humanos.
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