Como montar uma carteira de investimentos

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Uma carteira de investimentos é uma coleção de vários tipos de investimentos detidos por um indivíduo ou uma instituição. A diversidade dos investimentos numa carteira pode variar amplamente, desde ações, títulos, fundos de investimento, imóveis, commodities, até investimentos alternativos, como criptomoedas ou arte.

A ideia por trás de uma carteira de investimentos diversificada é o velho ditado “não colocar todos os ovos no mesmo cesto”. Ao diversificar a sua carteira, está a distribuir o risco através de vários tipos de investimentos, o que pode ajudar a obter proteção contra perdas significativas. Se um investimento não estiver a ter bom desempenho, outro pode estar a prosperar, equilibrando assim o impacto no valor total da carteira.

Investir não é uma forma de enriquecer rapidamente, mas sim uma estratégia de longo prazo para ajudar a aumentar a sua riqueza ao longo do tempo. Uma carteira de investimentos bem montada e gerida pode ajudar a alcançar os seus objetivos financeiros, seja para a reforma, para a educação dos seus filhos, para a compra de uma casa, ou qualquer outro objetivo financeiro que tenha.

O que é uma carteira de investimentos?

A carteira de investimentos diz respeito ao conjunto de ativos financeiros em posse de determinada pessoa, que fez esse investimento com o propósito de fazer o seu dinheiro render. O montante é indiferente, desde que divida as poupanças mais do que um ativo, já se trata de uma carteira de investimento.

Regra geral, a composição da carteira está relacionada com a estratégia do seu investidor, que obedece a diversos fatores: se tem intenção de comprar uma casa de férias daqui a 10 anos, a estratégia de investimento diferirá para uma viagem daqui a dois anos.

Para além de colocar o seu dinheiro a render para alcançar os mais diversos objetivos pessoais, o principal propósito inerente a uma carteira de investimentos é, indubitavelmente, a proteção: através da diversificação dos seus ativos, corre menos riscos.

Determinar os objetivos de investimento

Antes de começar a construir a sua carteira de investimentos, é essencial determinar quais são os seus objetivos financeiros. Estes podem variar de pessoa para pessoa, dependendo das suas necessidades, desejos e etapa da vida. Por exemplo, pode querer poupar para a reforma, comprar uma casa, pagar a educação dos seus filhos, ou simplesmente aumentar a sua riqueza a longo prazo.

Definir claramente os seus objetivos de investimento ajudará a orientar as suas decisões de investimento, uma vez que diferentes objetivos podem exigir diferentes estratégias de investimento. Por exemplo, se estiver a poupar para a reforma e estiver ainda a várias décadas de se reformar, pode estar com maior disposição em aceitar um maior risco para obter um maior retorno. Por outro lado, se estiver a poupar para a entrada para uma casa que planeia comprar nos próximos anos, pode preferir uma abordagem mais conservadora de forma apara preservar o seu capital.

Além disso, é importante entender o seu horizonte de investimento, que é o período de tempo durante o qual espera manter o investimento antes de necessitar do dinheiro. Em geral, quanto mais longo for o seu horizonte de investimento, mais risco poderá ser capaz de assumir, pois terá mais tempo para recuperar de quaisquer quedas no mercado. No entanto, à medida que se aproxima do fim do seu horizonte de investimento, pode querer começar a mudar para investimentos mais conservadores para proteger o dinheiro que acumulou.

Lembre-se, cada investidor é único, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, é importante considerar cuidadosamente os seus próprios objetivos e tolerância ao risco ao determinar a sua estratégia de investimento.

Como montar uma carteira de investimento

Se o seu objetivo passa por ter uma carteira segura e alinhada com o seu perfil e objetivos, existem alguns preceitos que deve seguir para alcançar um portefólio de ativos que condizem com o que almeja.

Conheça o seu perfil de risco

Os ativos financeiros podem ser de rendimento fixo ou rendimento variável. O risco é o principal fator que diferencia estes dois tipos de investimentos. Os ativos de rendimento fixo são aqueles que geram uma rentabilidade a uma taxa fixa que pode ser pré ou pós-fixada pelo investidor. Acompanhando algum indicador do mercado. Por sua vez, os ativos de rendimento variável oscilam consoante a movimentação do mercado. O exemplo mais comum de rendimento variável são as ações, cujo preço sobe quanto mais pessoas procuram comprar as mesmas e desce quando a sua tendência é de venda. O que acontece é que, ao comprar ações ou outro ativo de rendimento variável, nunca existe a certeza se o valor irá subir.

Posto isto, o perfil de risco é simplesmente a tolerância que um investidor tem à incerteza em relação à rentabilidade do seu dinheiro.

Regra geral, o mercado financeiro estabelece três grandes divisões no perfil de risco:

  1. Conservador: não está disposto a correr riscos, pelo que aplica a maior parte ou a totalidade do seu investimento na renda fixa, em prol de proteção;
  2. Moderado: está disposto a um maior risco, prezando, ainda assim, a segurança;.
  3. Agressivo: Dispõe-se a correr mais riscos, sabendo que a rentabilidade potencial das aplicações também será maior a longo prazo.

Note que o perfil não é imutável. Hoje pode ser moderado e amanhã enquadrar-se num perfil mais agressivo.

👉 Como investir em ativos financeiros

Diversifique os seus investimentos

A lógica adjacente à diversificação é que o risco se dilui. Vejamos mais um exemplo: se tiver todo o seu dinheiro investido em empresas americanas e o dólar cair, vai, obviamente, perder. Mas se o seu investimento contemplar empresas europeias e o euro subir, a sua valorização vai compensar as perdas nos ativos estrangeiros.

Ainda neste cenário hipotético, se não diversificou e investiu tudo em empresas europeias ganharia mais dinheiro. Contudo, estaria também exposto ao cenário contrário, de o dólar valorizar em relação ao euro.

É também possível diversificar entre diferentes ativos de rendimento fixo e variável, pelo que se recomenda, no que diz respeito ao mercado de ações, investir em várias empresas, de diferentes dimensões e segmentos de mercado.

Em suma, quanto mais diversificada for a sua carteira, menos suscetível estará a sua rentabilidade.

👉Estratégia de diversificação

Alocação de ativos

Determine a alocação de ativos, ou seja, quanto deseja alocar em ações, obrigações, imóveis, dinheiro, entre outros. A alocação deve refletir seus objetivos e tolerância ao risco.

Tenha objetivos claros

Antes de qualquer investimento, deverá conseguir responder às seguintes questões:

  1. Quanto dinheiro pretende juntar?
  2. Em quanto tempo pretende alcançar essa meta?
  3. Quanto já tem e quanto conseguirá acrescentar mensalmente?

Outro fator que é perentório estar claro antes que sejam escolhidos os ativos da carteira é a necessidade de liquidez, ou seja, a velocidade e facilidade com que poderá resgatar o seu dinheiro e encerrar a aplicação.

Rebalanceamento

Estabeleça uma estratégia de rebalanceamento para manter a sua carteira de investimentos alinhada com os seus objetivos. Periodicamente, venda ativos que tenham valorizado consideravelmente e compre ativos que se encontrem abaixo da alocação desejada.

Planeamento fiscal

Considere as implicações fiscais de suas decisões de investimento. Procure maneiras de otimizar a sua carga fiscal, como utilizar produtos de poupança reforma e estratégias de impostos de ganhos de capital.

👉 Como declarar os investimentos no IRS

Opte por uma plataforma sem conflitos e com taxas justas

Para conseguir uma boa carteira de investimento, diversificada e complexa, o ideal será ter acesso a um bom número de ativos financeiros. Isso é possível com a intermediação de um banco ou de uma agência.

👉 Melhores corretoras de investimento

Como rebalancear uma carteira de investimento?

O rebalanceamento de uma carteira de investimentos é o processo de ajustar a alocação de ativos para manter os percentuais desejados de cada classe de ativos. O objetivo é restaurar a proporção original da sua carteira, conforme definida em seu plano de alocação de ativos, uma vez que os valores de mercado dos ativos se movem e, com o tempo, podem afastar-se da alocação planejada. Aqui estão os passos para rebalancear uma carteira de investimentos:

Estabeleça uma alocação de ativos inicial 

Antes de começar a investir, defina a alocação de ativos desejada com base em seus objetivos financeiros e tolerância ao risco. Por exemplo, você pode decidir alocar 60% em ações e 40% em títulos.

Monitorize a sua carteira regularmente

Acompanhe o desempenho dos seus investimentos regularmente para identificar desvios em relação à alocação de ativos planeada.

Estabeleça critérios para o rebalanceamento

Determine critérios claros para quando irá fazer o reequilíbrio. Isso pode incluir uma diferença percentual específica em relação à alocação desejada. Por exemplo, pode decidir reequilibrar sempre que a alocação de ações ultrapassar ou cair 5% em relação à alocação planeada.

Decida como realizar o rebalanceamento

Existem duas maneiras principais de rebalancear a sua carteira:

a. Compra e venda: Venda ativos que excederam a alocação desejada e compre ativos que estão abaixo dela. Isso pode envolver vender ações e comprar obrigações, por exemplo.

b. Novos investimentos: À medida que adiciona dinheiro novo à carteira, direcione esses fundos para as classes de ativos que estão abaixo da alocação planeada.

Mantenha um foco de longo prazo:

Lembre-se de que o rebalanceamento é uma estratégia de longo prazo. Evite tomar decisões baseadas em movimentos de curto prazo no mercado.

👉 Investimento a longo prazo: como investir e estratégias

Evite custos excessivos:

Considere os custos associados ao rebalanceamento, como taxas de corretagem e impostos sobre ganhos de capital. Tente minimizar esses custos sempre que possível.

Considere exceções:

Em certas situações, pode ser apropriado fazer exceções ao rebalanceamento. Por exemplo, se ocorrerem mudanças significativas nos seus objetivos financeiros ou na situação económica, pode rever a sua alocação de ativos.

Automatize o processo:

Para simplificar o rebalanceamento, muitas pessoas optam por automatizar o processo. Isso pode ser feito por meio de fundos de investimento ou programas de investimento automatizado.

Consulte um profissional:

Se não se sentir confortável a fazer o rebalanceamento por conta própria, considere consultar um consultor financeiro ou um profissional de investimentos para obter orientação.

O rebalanceamento é uma parte importante da gestão de uma carteira de investimentos e ajuda a garantir que a sua alocação de ativos permanece alinhada com os seus objetivos e tolerância ao risco ao longo do tempo. É uma estratégia que promove a compra de ativos quando se encontram abaixo do valor planado e a venda de ativos quando se encontram acima desse valor, ajudando a controlar o risco e manter o foco nos seus objetivos financeiros.

👉 O que é o rebalanceamento

A importância de montar uma carteira de investimentos

Montar uma carteira de investimentos é uma prática fundamental para alcançar os seus objetivos financeiros e aumentar o seu património ao longo do tempo. Aqui estão algumas das principais razões pelas quais é importante montar uma carteira de investimentos:

Diversificação de riscos

Uma carteira bem diversificada consiste em investimentos em diferentes classes de ativos, setores e regiões geográficas. Isso ajuda a reduzir o risco associado a um único investimento ou classe de ativos. Se um ativo ou setor enfrentar dificuldades, outros podem compensar as perdas.

Alcançar objetivos financeiros

Uma carteira de investimentos pode ser projetada de acordo com os seus objetivos financeiros, como aposentadoria, compra de imóveis, viagens ou educação dos filhos. Investir em ativos apropriados pode ajudar a atingir essas metas no prazo desejado.

Crescimento do património 

Investir permite que o seu dinheiro cresça ao longo do tempo através de ganhos de capital e rendimentos. Isso pode ajudar a aumentar o seu património líquido e proporcionar um futuro financeiro mais sólido.

Geração de rendimento

Certos investimentos, como títulos e imóveis, podem gerar um rendimento regular na forma de juros, alugueres ou dividendos. Uma carteira bem equilibrada pode fornecer uma fonte de rendimento adicional.

Proteção contra inflação

Investir em ativos que historicamente superaram a inflação ajuda a proteger o seu poder de compra ao longo do tempo. Ter uma carteira de investimentos pode ajudar a combater os efeitos da inflação.

👉 Inflação | O que é, tipos e causas

Controle de riscos

Uma carteira bem gerida permite que escolha ativos com base na sua tolerância ao risco e horizonte de investimento. Isso ajuda a manter o controle sobre os riscos financeiros que está disposto a assumir.

Planeamento fiscal

A montagem cuidadosa de uma carteira de investimentos pode ajudar a otimizar a sua situação fiscal, minimizando os impostos sobre os ganhos de capital.

Flexibilidade financeira

Uma carteira diversificada oferece flexibilidade para lidar com desafios financeiros imprevistos, como despesas médicas, reparações em casa ou emergências.

Aposentadoria segura

 Para muitas pessoas, a construção de uma carteira de investimentos é crucial para garantir uma aposentadoria confortável. Investimentos a longo prazo podem fornecer o rendimento necessário para sustentar um estilo de vida desejado na aposentadoria.

Crescimento do conhecimento financeiro

Montar uma carteira de investimentos requer pesquisa e educação financeira, o que pode aumentar o seu conhecimento sobre como o mercado financeiro funciona e como tomar decisões financeiras informadas.

Lembre-se de que montar uma carteira de investimentos deve ser um processo cuidadoso e adaptado às suas circunstâncias individuais. A diversificação é uma estratégia-chave para reduzir riscos, mas também é importante considerar os seus objetivos pessoais, horizonte de investimento e tolerância ao risco ao construir e gerir a sua carteira. Consultar um profissional financeiro ou um consultor de investimentos pode ser útil para criar uma estratégia personalizada que atenda às suas metas financeiras.

Como reduzir o risco da carteira de investimento?

Antes de entrar para analisar a rentabilidade e o risco de uma carteira de investimento, devemos levar em conta alguns conceitos básicos relacionados aos ativos que a compõem:

  • A rentabilidade de um ativo é o aumento do valor em relação ao investimento inicial. Como não sabemos o valor dos fluxos monetários gerados por um ativo, a rentabilidade é uma variável aleatória, distribuída de acordo com uma função de distribuição normal. Portanto, devemos analisar a média e a volatilidade dessa distribuição.
  • A esperança média ou matemática é obtida adicionando todos os resultados possíveis ponderados pelas suas probabilidades de ocorrência.
  • A variância e o desvio padrão (volatilidade) indicam a variabilidade ou dispersão da rentabilidade. Quanto maiores forem, quanto mais longe estiverem os valores possíveis da sua média, mais incerto e mais arriscado será o ativo.
  • A covariância diz-nos até que ponto os retornos de dois ativos estão inter-relacionados. É o valor esperado dos desvios dessas variáveis em relação às suas médias. Pode ser 0, menor que 0 ou maior que 0.
  • O coeficiente de correlação entre dois ativos é o quociente entre a covariância e o produto de seus desvios típicos. A correlação pode ser perfeita positiva (= 1), perfeita negativa (= -1) ou pode não existir correlação (= 0). Ou seja, varia entre de -1 e +1.

Como se mede o risco?

Voltando à carteira de títulos, o retorno esperado da carteira é a média ponderada dos retornos esperados dos ativos que a compõem. O risco da carteira pode ser medido através da variação do mesmo. Para isso, temos que levar em conta as covariâncias, isto é, a relação entre os ativos. Dada uma determinada variação para cada ativo e com pesos positivos:

  • Uma covariância positiva entre os ativos adiciona risco à carteira.
  • Uma covariância negativa reduz o risco de todo o portefólio.

Assim, quanto menores as covariâncias, menor o risco da carteira. Ou seja, quanto menos dependência existir entre os retornos de um e de outros ativos, menor será o risco que enfrentaremos. Isto implica que o risco de uma carteira de ativos pode ser menor que o risco de cada um dos ativos individuais que a compõem, devido a uma tarefa de diversificação ter sido realizada. Ao escolher adequadamente os títulos que compõem o portefólio, podemos reduzir o risco.

É possível reduzir todo o risco de uma carteira de títulos?

Quando trabalhamos para avaliar o risco de um ativo, devemos ter em mente que consiste em dois componentes: risco específico (ou idiossincrático) e risco de mercado (sistemática).

Risco idiossincrático

Existem fatores económicos que são específicos de um ativo específico e não afetam o restante. Esse tipo de variabilidade, o risco, é exclusivo para cada ativo e é representado nas variações individuais. Este é o risco específico (idiossincrático), não sistemático e diversificável.

Risco sistemático

Por outro lado, existem fatores económicos que afetam todos os ativos, todo o mercado. Este tipo de variabilidade não pode ser evitado. Os seus componentes são as covariâncias entre os ativos. É o chamado risco de mercado sistemático, não diversificável. É possível reduzir o risco da carteira de títulos simplesmente aumentando o número de títulos.

Se considerarmos uma carteira de títulos infinitos, queremos ver como o risco da carteira é a covariância média dos ativos que a formam, isto é, as variâncias dos ativos individuais desaparecem. Portanto, considerando essa hipótese teórica, o risco específico ou não sistemático seria eliminado. Para reduzir (e não eliminar) e tornar o nosso portefólio menos vulnerável a riscos sistemáticos ou de mercado, devemos distribuir os nossos investimentos entre vários mercados diferentes, por exemplo, por área geográfica (Ásia, Europa, EUA,  …).

Em suma, podemos afirmar que, à medida que diminui a correlação entre os ativos, o risco que pode assumir combinando esses ativos financeiros diminui.

FAQs

O que é diversificação e por que razão é importante?

A diversificação é o processo de espalhar os seus investimentos em diferentes tipos de ativos, como ações, títulos, imóveis, etc. Isso pode ajudar a reduzir o risco de grandes perdas, já que diferentes ativos muitas vezes se comportam de maneira diferente em diferentes condições de mercado.

Como posso determinar a minha tolerância ao risco?

A tolerância ao risco é o grau de variação nos retornos de investimento que está disposto a suportar. Isso pode ser influenciado por fatores como a sua idade, situação financeira, objetivos e personalidade. Pode ser útil conversar com um consultor financeiro ou utilizar ferramentas online para ajudar a avaliar a sua tolerância ao risco.

Qual é o papel dos títulos numa carteira de investimentos?

Os títulos são geralmente considerados investimentos mais seguros do que as ações e podem ajudar a fornecer estabilidade à sua carteira. Podem ser particularmente úteis se tiver um horizonte de investimento mais curto ou uma menor tolerância ao risco.

Como posso acompanhar e reequilibrar a minha carteira de investimentos?

Muitas corretoras oferecem ferramentas online que permitem acompanhar o desempenho da sua carteira. O reequilíbrio, que envolve ajustar a sua carteira para manter a alocação desejada, pode ser feito manualmente ou com a ajuda de um profissional.

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