As bolsas abrem em alta, no último dia da semana.
A favorecer as bolsas está o encontro entre os EUA e a China. Os EUA dizem que as negociações estão a correr muito bem, principalmente na tutela da propriedade intelectual, o ponto mais difícil de controlar.
O S&P500 valoriza mais de 12% neste trimestre de 2019, sendo o melhor desde 2009.
Hoje são divulgados os dados do consumo interno norte-americano. Os EUA têm uma dependência muito forte do consumo interno, o oposto da UE, que depende muito do consumo exterior e, portanto, é mais afetado com a questão da guerra comercial. No entanto, os dados dos EUA podem surgir enviesados, devido ao shutdown, altura em que os empregados do Estado podem ter diminuído o consumo face à possibilidade de não receberem ordenados.
Hoje a LYFT, concorrente da UBER nos EUA, entra em bolsa no Nasdaq. Este será o primeiro unicórnio a entrar em bolsa neste ano de 2019 e outros seguirão os seus passos, como a própria Uber, Pintrest ou Airbnb. Estas quatro empresas são conhecidas pelo acrónimo LUPA.
A Lyft, como primeira tecnológica a entrar em bolsa, será a primeira a ‘desbravar caminho’ e a definir o apetite pelo risco por parte dos investidores. Estas novas empresas disruptivas, podem ser as novas estrelas tecnológicas, roubando o protagnismo das FAANG.
Em Portugal, as empresas mais dependentes do sentimento económico global, as com um beta mais elevado, são as que mais valorizam hoje no PSI20. O BCP está a ser favorecido pela subidas das yields a 10 anos dos EUA, na esperança que a yield curve deixe de estar invertida. A yield curveinvertida tem sido sinónimo de recessão, no passado. Mas, neste momento, ainda nada se pode concluir, pois não foi criada uma tendência.
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